Crianças e adolescentes da Casa da Esperança 4, ligadas à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), participam de cursos voltados à diversos aprendizados através da Prefeitura de Campina Grande, unindo um trabalho em rede. O objetivo é realizar a inserção desse público em atividades externas à Casa, promovendo mais inclusão e desenvolvimento social dos acolhidos.
As aulas envolvem cursos de informática, por meio da Secretaria de Tecnologia (Secti), Bombeiros Mirins, em parceria com o Corpo de Bombeiros da Paraíba, além de balé e capoeira, que ocorrem no Centro Cultural, através da Secretaria de Cultura (Secult). Os cursos acontecem de segunda à quinta, respectivamente, envolvendo grupos de diferentes crianças e adolescentes, dos 32 que estão acolhidos no local atualmente.
M. E. D. S. A. tem 14 anos e está no curso de informática na Secti há um mês e já aprendeu bastante. “Um dia quero fazer programação ou jogos digitais e nesse curso eles mostram um pouco como a gente pode seguir por esse caminho. Eu gostei muito de tudo o que vi até agora e foi bom porque a gente sai um pouco do celular e aprende sobre outro formato de tela que vai ser importante para quando formos trabalhar”, disse a menina.
J. O. D. S. tem 8 anos e está no curso de capoeira há dois meses, ele contou que gosta de tudo nas aulas. “Eu gosto da música, dos golpes e do berimbau. É um dia na semana que eu espero chegar para ir para a aula. Lá eu consigo fazer uma coisa diferente do que eu faço de brincadeiras e jogos na casa, e o professor tem paciência e explica tudo direitinho para a gente aprender”, contou o menino.
Conforme a Diretora de Proteção Especial de Média e Alta Complexidade da Semas, Ana Cleide Rotondano, esses cursos são muito importantes para o público acolhido. “Nós buscamos integrá-los no maior número de ações dentro das possibilidades que temos, para promover lazer, cultura, arte e educação para essas crianças e adolescentes. Isso serve de incentivo para novas perspectivas de futuro e demonstra o cuidado que temos com cada um deles”, concluiu a diretora.
O secretário da Semas, Fábio Thoma, falou sobre o trabalho realizado nas casas como um todo. “Nós temos um olhar especial para esse público, de forma a ampliar a visão de mundo deles, buscando dar mais oportunidades, já que muitos direitos da vida deles já foram violados. Então, incluí-los em cursos de aprendizado reforça nosso compromisso para com esse público”, concluiu o secretário.
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