Campina Grande será contemplada em breve por um projeto pioneiro. Trata-se do GISAGUA (Gestão Inteligente de Sistema de Abastecimento de Água), que recebe apoio do Departamento de Engenharia da Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no acompanhamento do sistema remoto e automatizado para o monitoramento qualitativo da água para consumo humano. A ação acontece em cisternas, caixas d’água, e poços, entre outros equipamentos, através de AI (Inteligência Artificial).

O projeto GISAGUA é uma parceria da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Gerência de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri), Departamento de Engenharia Civil da UFCG, com apoio da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Ministério da Saúde e Governo Federal. Há também o apoio do Departamento de Engenharia da Computação da UFCG.

Gerente de Recursos Hídricos da Seagri – Francisco Fábio Gomes de Oliveira

Fruto da dissertação de mestrado de dois alunos da UFCG, Gabrieli de Souza e Matheus Clemente, o projeto recebe o apoio das coordenadoras do Departamento Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da UFCG (professoras Marília Marcy Cabral de Araújo e Patrícia Hermínio Cunha), que atuam na busca da concretização do projeto, bem como na captação de recursos e no diálogo com a Funasa e demais entidades federais envolvidas.

O secretário de Agricultura de Campina Grande, Kleyber Nóbrega, designou o gerente de Recursos Hídricos da Seagri, Francisco Fabio Gomes de Oliveira, para oferecer o suporte aos pesquisadores e à UFCG. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos moradores da zona rural, através do monitoramento e consequente correção da qualidade da água, baseado nos parâmetros que serão analisados, automaticamente, sobre a qualidade da água. Os resultados serão enviados diretamente para a UFCG, Prefeitura de Campina Grande, por meio da Seagri, Funasa e Cagepa.

Segundo o gerente de Recursos Hídricos da Seagri, Francisco Fábio Gomes de Oliveira, esse projeto, que é pioneiro no Brasil, é uma alternativa de baixo custo de um sistema remoto e automatizado para o monitoramento qualitativo da água para consumo humano, como fonte de informação para o gerenciamento e a tomada de decisões e gestão estratégica da Funasa.

As informações, que serão monitoradas através de equipamentos flutuantes “Boias”, analisará através da Inteligência Artificial os parâmetros de qualidade da água. Logo após, os dados serão encaminhados, a cada hora, para todas as entidades  envolvidas.

De acordo com o gerente de Recursos Hídricos, Francisco Fábio, inicialmente as comunidades contempladas serão as comunidades de Açude de Dentro e Paus Brancos, que ficam no distrito de Catolé, além do Sítio Tambor, localizado no distrito de São José da Mata.

Segundo as coordenadoras do Projeto, Marília Marcy e Patrícia Hermínio, a meta principal se concentra no controle da qualidade e correção no tratamento da água, para consumo humano, voltados ao atendimento de comunidades rurais de forma coletiva.

“O modelo deve ser capaz de captar, armazenar e processar os dados de monitoramento qualitativos da água, atuando como fonte de informação, ferramenta de alerta de inconformidades e auxílio no gerenciamento e tomada de decisões e gestão estratégica da Funasa e do Ministério da Saúde”, disseram as coordenadoras. O projeto, inicialmente, será implantado em Campina Grande e depois será enviado para outras localidades da Paraíba e do Ceará.

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