Agentes de trânsito da STTP, membros da Ciclomob, estiveram na manhã desta terça-feira, 03, realizando uma palestra sobre Mobilidade Urbana Sustentável na Escola Cidadã Integral (ECI) Itan Pereira, no bairro de Bodocongó.

O encontro reuniu cerca de 130 alunos do Ensino Fundamenta II, dos 7º, 8º e 9º anos,
como parte do cronograma das açoes do programa “Educação Viária Vital 2023”. Na ocasião, o agente supervisor de trânsito Diego Max, proferiu palestra sobre o tema, destacando a necessidade de pensar a cidade para as pessoas e o papel de cada modal de transporte nos deslocamentos urbanos, como as vantagens do uso de modais sustentáveis (em especial a bicicleta) e os desafios a serem enfrentados, detalhando também sobre o papel da educação para mudança de cultura.

A mobilidade sustentável é responsável por planejar, de forma integrada, a interdependência entre ambiente, saúde, direito à cidade, geração de emprego e renda, cidadania, moradia e outras iniciativas em políticas públicas, fontes de energia e, principalmente, integração entre todos os meios de transportes, em especial os públicos.

A STTP tem atribuições, não apenas de fiscalizar o trânsito ou disponibilizar transporte público, mas também de cuidar das pessoas em diversos aspectos, pensando no futuro, e isso inclui a preocupação com a qualidade de vida de todos, reforçando o compromisso de uma gestão comprometida com o meio ambiente.

Ciclomob –  Implantada na STTP em setembro de 2019, a “Ciclomob” é um projeto com uma concepção de trabalho desenvolvido por uma equipe de agentes de trânsito em bicicletas, e que estão focados na fiscalização das ciclovias e ciclofaixas, além de outros pontos específicos da cidade como faixas de pedestres.

Campina Grande já conta com 12,7 km de ciclovias em uso, 107,8 km de ciclofaixas exclusivas, e 13 km de Ciclofaixas operacionais, perfazendo aproximadamente um total de 134km de malha cicloviária.

A implantação da “Ciclomob”, com essa equipe de agentes ciclistas devidamente capacitados, objetiva também aproximar os agentes com os usuários das vias, melhorando consequentemente a prestação do serviço público, onde os demais ciclistas são abordados e recebem orientações sobre as regras de circulação em vias de grande movimento.

O projeto conta com oito bicicletas e oito agentes ciclistas, que passaram por avaliação médica e capacitação técnica antes de guiar as bikes pela cidade, concentrados na realização de rondas nos diversos quilômetros de ciclofaixas e ciclovias, priorizando as de maior fluxo, com pontos base e de abordagens a condutores, ciclistas e pedestres para evitar o estacionamento de veículos nesses locais.

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