Chegamos a metade de 2025 com notáveis realizações da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult). Ao longo dos primeiros seis meses do ano, foi possível encontrar destaques que proporcionaram à população, por meio de políticas culturais, acesso ao lazer, tendo em vista os eventos realizados – incluindo O Maior São João do Mundo; bem como avanços no fomento à cultura, seja com arte-educação, evidenciada no dia-a-dia dos equipamentos culturais, e também na aplicação de leis de incentivo.

A arte-educação seguiu sendo destaque nos primeiros meses de governo. Estação Cidadania-Cultura e Centro Cultural Lourdes Ramalho realizaram matrículas e rematrículas, e iniciaram as atividades com cerca de dois mil alunos inscritos nas aulas das mais diversas linguagens artísticas. Muitos destes alunos, a exemplo da turma de “Pífano e Percussão Nordestina”, mostraram na programação do São João os aprendizados com as aulas nas instituições.

Por falar em São João, com a gestão do programa “Campina, São João o Ano Todo”, a cidade viveu “O Maior São João do Mundo” em momentos e locais diversos. O Parque Evaldo Cruz, por exemplo, tornou-se palco para a reapresentação dos Festivais de Quadrilhas Juninas, reunindo, nos meses de março e maio, brincantes e admiradores da cultura regional em plena celebração da tradição. A ação contou com o apoio da emenda destinada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo, possuindo um montante total de R$ 400 mil.

Continuando com o “São João o Ano Todo”, o Evaldo Cruz recebeu, ainda em maio, um evento inédito na cidade, o “I Encontro Municipal de Filarmônicas”, com o especial “Clássicos Juninos”. A Rainha da Borborema recebeu de braços abertos um espetáculo de cultura e memória, com a presença da amada “Sá Zefinha” — a centenária Filarmônica Epitácio Pessoa — e outras quatro orquestras de Boa Vista, Serra Redonda, Sumé e Santa Cruz do Capibaribe-PE.

O Maior São João do Mundo

Especificamente durante a maior festa popular do estado, a Prefeitura, por meio da Secult, promoveu uma verdadeira celebração da cultura nordestina durante os 38 dias. Mais de 200 apresentações culturais locais e de convidados marcaram a programação, entre quadrilhas juninas, grupos folclóricos, cortejos e ações educativas, reforçando o compromisso com a valorização da tradição local.

No Parque do Povo e no Quadrilhódromo, o público acompanhou cerca de 100 apresentações de quadrilhas, incluindo novidades como a Mostra das Campeãs e o Festival Paraibuco, que reuniu grupos da Paraíba e do Agreste pernambucano. Para viabilizar essa programação, a Prefeitura destinou R$ 350 mil às agremiações juninas, além de apoio aos grupos folclóricos e ao credenciamento prévio das apresentações.

A cultura também esteve presente com a arte-educação, traduzida em mais de 15 “arraiais escolares”, bem como nas apresentações de 16 turmas do Centro Cultural Lourdes Ramalho, destacando o papel de formação de novos artistas da Secretaria.

Cortejos temáticos tomaram as ruas dos parques com quadrilhas, trios de forró, mascotes da festa e até a participação do Zé Gotinha. Outro destaque foi a estreia da Filarmônica Epitácio Pessoa na Réplica da Catedral, emocionando o público com clássicos juninos.

Já o tradicional Casamento Coletivo reuniu 100 casais na Pirâmide, no Dia dos Namorados, coroando a festa com o seu papel sociocultural.

Réveillon Municipal

Antes mesmo da realização do mais importante evento turístico da cidade, aconteceu uma grande iniciativa, que foi a celebração do Réveillon, no largo do Açude Velho, reunindo campinenses e turistas para a chegada de 2025 em grande estilo, ao som de Sâmya Maia, Cana Baiana, Fabiano Guimarães e Felipe Alcântara. Ainda em janeiro, aconteceu o encerramento do Natal Iluminado, fechando a edição de 2024 do evento consolidado no calendário da Rainha da Borborema.

Leis de incentivo à Cultura

O calendário administrativo das leis de incentivo federais no âmbito municipal também continuou. A Política Nacional Aldir Blanc, em Campina subdividida em diferentes editais, foi o destaque. Inicialmente pelos pagamentos relacionados ao Edital Biliu de Campina, contemplando 175 projetos e uma injeção de cerca de R$ 1,5 milhões na economia da Rainha da Borborema na primeira etapa. Já na segunda etapa mais 18 projetos foram selecionados, totalizando um valor de cerca de R$ 170 mil.

Posteriormente, também inserido nesse calendário, houve o lançamento do Edital Lourdes Ramalho de Manutenção de Espaços Culturais. O investimento de R$180.000 será voltado para espaços de cultura de Campina Grande, como sedes de quadrilhas juninas e grupos folclóricos, cineclubes, dentre outros.

O segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), continuou avançando quando ocorreu o pedido de adesão, mantendo atualizado o processo que garante a participação nos próximos quatro anos de política, onde aproximadamente R$ 11,1 milhões serão investidos em iniciativas culturais na cidade Rainha da Borborema.

Ainda com relação à Política Nacional, em 7 de junho, ocorreu a importante consulta pública, com o objetivo de discutir os novos editais, o uso dos recursos e fortalecer as políticas culturais da cidade.

Também em junho, foi aberto o Edital Poeta Zé Laurentino, que destinará R$ 720 mil para entidades e coletivos culturais da Rainha da Borborema. Serão 24 prêmios de R$ 30 mil selecionados dos 60 inscritos. Uma celebração da memória popular.

Outros equipamentos geridos pela Secult

Teatro Municipal Severino Cabral

Com uma arquitetura imponente e uma das melhores estruturas de teatro do Nordeste, o Severino Cabral é destaque pelos eventos realizados na cidade. Somente no primeiro semestre foram 92 eventos, incluindo o palco principal e o anexo Mini Teatro Paulo Pontes. Os números também são consideráveis tratando de cursos, ao todo 121 alunos de dança e teatro foram atendidos. Em sua estrutura, o Teatro Municipal conta ainda com um estúdio, que realizou no prazo pontuado 10 sessões de gravação com artistas diversos e 21 episódios do podcast “Prosa em Palco”.

Biblioteca Municipal Félix Araújo

No período citado, a Biblioteca Municipal, localizada na rua Maciel Pinheiro, 89, no Centro da Rainha da Borborema, registrou mais de 4.230 visitações, divididas em estudantes da rede pública e privada, concurseiros, historiadores, bem como cineastas buscando referências para obras cinematográficas a exemplo da série “Cangaço Novo”. O local, além de sua arquitetura histórica, conta com um acerco de mais de 18 mil obras catalogadas.

Museu Histórico

O primeiro semestre também foi positivo para o Museu Histórico, registrando a presença de cerca de 1.000 visitantes. O único prédio bicentenário da cidade, que já foi Câmara Municipal, Cadeia e Telégrafo, hoje sedia um acervo que passa por vários momentos da história de Campina Grande. Dentro do semestre, cresceu com a doação da Universidade Federal de Campina Grande de 10 maquetes arquitetônicas. O Museu foi cenário também para a 23ª Semana Nacional dos Museus, além da visita de jornalistas, cineastas, público em geral e diversas instituições de ensino, do fundamental ao superior.

Museu do Algodão

Representante do avanço econômico da Rainha da Borborema, a “Estação Velha”, que abriga a “Maria Fumaça”, tornou-se Museu do Algodão. Um sucesso pelo seu acervo que percorre gerações, registrou nos primeiros seis meses do ano a visitação de mais de 4.830 pessoas, divididas entre turistas, campinenses, estudantes, jornalistas, e públicos diversos. O espaço contou ainda com eventos como a Matutrilha e a 10ª Cavalgada Junina.

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