Tiveram início nesta quinta-feira (19) as oficinas de capacitação para a implementação da política de Saúde Funcional no Município de Campina Grande. O projeto consiste na implementação de um modelo alternativo de cuidados com os pacientes, focando na atenção primária para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O projeto deve levar cinco meses para a efetiva aplicação, já que haverá capacitação de todas as equipes da Saúde Municipal. “Um dos avanços significativos é que passaremos a utilizar a Classificação Internacional de Funcionalidade concomitantemente à Classificação Internacional de Doenças, a CID”, acrescentou o Coordenador Municipal de Fisioterapia, Luciano Medeiros.
A saúde funcional consiste em mudar o ângulo dos diagnósticos das patologias para a funcionalidade dos pacientes. Ou seja, o paciente passa a ser examinado por uma equipe multidisciplinar, e não apenas pelo médico, o que promove uma radiografia mais completa do estado de saúde e da funcionalidade do corpo, grau de comprometimento, e não somente um laudo de uma doença de uma parte do corpo isoladamente.
Campina Grande é a primeira cidade no Brasil a adotar esse modelo de saúde, por meio de uma parceria com o CREFITO 1 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional). O convênio foi firmado com a Secretaria Municipal de Saúde este mês e, esta semana, começaram as capacitações e oficinas.
O projeto deve ser implantado no período de 5 meses, tempo suficiente para que os profissionais da rede de saúde possam se preparar para os atendimentos que serão realizados ao final desse processo, já que os atendimentos serão multidisciplinares, e isso envolve todas as equipes de saúde. A capacitação é realizada pelo conselho a um custo zero para a Prefeitura de Campina Grande.
O Presidente do CREFITO 1, Silano Barros destacou a importância desse novo modelo. “Campina mais uma vez é pioneira e vai implementar uma política de saúde funcional que vai trazer uma grande melhoria para a vida das pessoas, pois é uma forma ampla de atendimento que vai trazer além dos tratamentos habituais uma forma eficiente de saúde preventiva”, disse.
“Um dos avanços significativos é que passaremos a utilizar a Classificação Internacional de Funcionalidade concomitantemente à Classificação Internacional de Doenças, a CID”, acrescentou o Coordenador Municipal de Fisioterapia, Luciano Medeiros. As oficinas de capacitação continuam até o mês de dezembro com atividades práticas e teóricas para que ao fim desse cronograma, a cidade possa começar os atendimentos à população através dos seus profissionais da rede de saúde.
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