Autor: Notícias PMCG

Centenas de pessoas participam da Caminhada da Luta Antimanicomial

Nesta sexta-feira, 17, foi realizada a Caminhada da Luta Antimanicomial de Campina Grande para celebrar o 18 de maio, data em que se comemora a Lei da Reforma Psiquiátrica, que extinguiu os manicômios. Centenas de pessoas saíram pelas ruas centrais da cidade para mostrar a necessidade de um tratamento humanizado para as pessoas com transtornos […]

18/05/2019 14h24 Atualizado há 11 meses

Nesta sexta-feira, 17, foi realizada a Caminhada da Luta Antimanicomial de Campina Grande para celebrar o 18 de maio, data em que se comemora a Lei da Reforma Psiquiátrica, que extinguiu os manicômios. Centenas de pessoas saíram pelas ruas centrais da cidade para mostrar a necessidade de um tratamento humanizado para as pessoas com transtornos mentais.

O usuário do Caps de São José da Mata, Paulo Feliciano, destacou a importância da assistência na vida dele. “Eu bebia muito, tive muitos problemas, cheguei ao ponto de desistir de mim mesmo, aqui eu tenho marcas que eu me cortava toda vez que estava triste e me recuperei e venci. Todo esse pessoal aqui é uma irmandade e eu me orgulho deles e o Caps ajuda as pessoas”, relatou.imagemCampina Grande se destaca no cenário nacional pela forma como modificou o tratamento dessas pessoas. O antigo manicômio João Ribeiro deu espaço a um parque, chamado Parque da Liberdade, fazendo alusão à política de assistência a esses pacientes por meio da liberdade e da inclusão social. Mariso Bernardino, que participou da caminhada, era um dos internos do antigo João Ribeiro. “Era muito ruim e foi muito bom quando foi para a casa de apoio, hoje estou muito feliz”, disse ele, se referindo à residência terapêutica.

Campina também foi a primeira cidade da Paraíba a atender os pacientes com transtornos mentais e psicológicos dentro de um hospital geral. Desde 2014, o Hospital Municipal Doutor Edgley Maciel tem 20 leitos de emergência psiquiátrica, que cuidam da saúde desses pacientes de forma integral.imagemOs usuários também realizam diversas outras atividades de sociabilidade como encenação da Paixão de Cristo, o arraial durante o mês de junho, os passeios natalinos, viagens e excursões. Os usuários têm ainda um Centro de Convivência com oficinas de música e artesanato e produzem peças artesanais que são comercializadas em um estande na Vila do Artesão.

Existem 16 serviços específicos de saúde mental na cidade e cerca de 7 mil pessoas são atendidas por ano. São 8 Centros de Atenção Psicossocial. O Caps AD atende pessoas que sofrem com o vício do álcool e outras drogas. O Caps ADJ atende crianças e jovens nesta situação. O Caps Intervenção Precoce e o Caps I oferecem serviço de acompanhamento psicológico para crianças e adolescentes que sofrem problemas psíquicos. Ainda tem o Caps II e os Centros dos distritos de São José da Mata e Galante. O Caps III foi implantado nessa gestão e recebe os casos mais severos. O serviço foi habilitado pelo Ministério da Saúde. Além dos Caps, existem seis residências terapêuticas que abrigam integralmente homens e mulheres com problemas psicológicos que perderam o vínculo com a família. imagemimagem

Fonte: Codecom

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