Autor: Notícias PMCG

Centro de Proteção e Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente completa um ano de funcionamento

O serviço presta assistência às crianças e adolescentes vítimas de múltiplas formas de violência.

12/09/2023 14h32 Atualizado há 2 anos

O Centro de Proteção e Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente (CPAI) completou um ano de funcionamento em Campina Grande, neste mês de setembro. O serviço fica dentro do Hospital da Criança e do Adolescente e oferece assistência em saúde, psicológica, jurídica e social às crianças e adolescentes vítimas de violência física, psíquica e/ou sexual.

O centro realizou 71 atendimentos em um ano de funcionamento, sendo 58 crianças do gênero feminino e 13 do sexo masculino. A faixa etária do público atendido foi de 1 aos 16 anos. No total, 59 vítimas foram de Campina Grande e 12 de outros municípios. A maioria dos casos, 54, foram de violência sexual, sendo outros 8 de violência psicológica e 15 de violência física.

O CPAI foi concebido para concentrar em um só espaço todos os serviços necessários para a proteção, o tratamento e a investigação em casos de violência física ou psicológica do público infanto-juvenil, visto que o distanciamento entre os órgãos dificultava a procura, por parte da vítima ou da família, de todos os processos necessários na rede de proteção.

No CPAI estão os serviços de atendimento em saúde, psicologia, assistência social, proteção policial, investigação e de medicina legal. O Centro foi desenvolvido em parceria com o Ministério Público da Paraíba (por meio das promotorias da Infância e da Juventude e da Saúde), Tribunal de Justiça (através da Vara da Infância e da Juventude), e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

O serviço atende não somente crianças e adolescentes do Hospital da Criança e do Adolescente, mas qualquer pessoa do público infanto-juvenil que foi vítima de violência física ou psicológica. Também são atendidas crianças encaminhadas pelos Conselhos Tutelares. O centro está dentro da política da Vigilância de Violências e Acidentes (Viva).

“É um grande serviço para assegurar a proteção e a garantia de direitos dessas crianças e desses adolescentes. O centro atua escutando as crianças, com forças policiais dentro do serviço, mas também com psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e até o Numol para realizar exames de corpo de delito e outros procedimentos”, disse o secretário de Saúde, médico Gilney Porto.

Codecom


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