Campina Grande registrou, nas últimas 48 horas, chuvas fortes, ventania e a queda de quatro árvores. Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e da Defesa Civil entraram em ação rapidamente e tomaram as primeiras medidas como a retirada dos galhos e troncos, além de vistorias e execução de serviço de podas em toda a cidade, buscando identificar possíveis árvores com risco de tombamento.
A queda de árvores aconteceu nas ruas Eduardo Lobo (Catolé); Maurílio Silva, (Malvinas); Frei Martinho (Conceição) e Jáder Medeiros, no Centenário, sem causar danos ou vítimas. Os locais foram interditados com auxílio da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), por alguns minutos, até retirada dos entulhos.
A coordenadora de Meio Ambiente, Lilian Arruda Ribeiro, disse que “nos casos em que galhos ou copa de árvores estejam oferecendo riscos e danificando os fios de energia elétrica, o cidadão poderá solicitar, por meio dos nossos canais de atendimento, licença ambiental e certidão de uso de solo, além de uma avaliação técnica para verificar os reparos em parceria com a concessionária de energia da cidade e resolver o problema”.
Lilian explicou que em dias de chuva, temporais e fortes ventanias, é comum que galhos de árvores interfiram na rede elétrica, danificando os fios e postes de energia com risco de tombamento, queda de galhos e descargas, daí a necessidade também de se acionar a equipe técnica e podadores através dos telefones 3310-6115, 3310-6125 e 3341-0600, ou a Defesa Civil 199, 3310 6765 ou 9 9645 2330. O Corpo de Bombeiros também é um parceiro neste quesito.
Orientação sobre plantio
A Coordenadoria do Meio Ambiente recomenda à população que na hora de se plantar uma árvore entre em contato com os profissionais do órgão, pois estes vão prestar a melhor orientação possível, levando-se em conta a espécie, a necessidade do plantio e o local. “Recomendamos sempre que se faça um berço com 50cm de profundidade e a utilização de terra com adubo, a chamada terra preparada, para que estas árvores venham a estabelecer suas raízes da melhor maneira possível, evitando possíveis tombamentos”, disse Lilian.
Também, segunda ela, é importante saber a característica de cada árvore, como o tipo de raiz, folhagem e o tamanho que ela atinge, altura, pois dependendo da espécie não pode ser plantada perto de muros e calçadas. “Na maioria dos casos de tombamentos e quedas é porque foram fixadas em locais e profundidades inadequados. Se plantar muito rasa, qualquer chuva ou ventania fará com que a tendência da árvore seja cair, pois não tem onde ela se segurar”, explicou Lilian, daí a necessidade de procurar orientação técnica. A Coordenadoria fica na rua Vigolvino Wanderley, sede da Sesuma, no bairro da Conceição.
Concluindo, ela afirmou que, como em toda cidade, Campina Grande tem muitas árvores antigas, até centenárias, e outras que foram plantadas que não são apropriadas como algarobas e castanholas, muitas já substituídas por outras espécies com raízes mais resistentes e propícias para áreas urbanas, e estas provocam maiores riscos de caírem principalmente no período chuvoso.
A Coordenadoria do Meio Ambiente, por meio do seu viveiro, continua com seu programa Minha Árvore, de plantio e distribuição de mudas, tendo hoje uma reserva de 20 mil espécies. Quem desejar adquirir, basta ir na Sesuma, na rua Vigolvino Wanderley (Ponto de Cem Réis), e solicitar por ofício.
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