Na noite desta segunda-feira, 8, será aberta a oitava Conferência Municipal de Saúde de Campina Grande. A abertura é às 19h no Teatro Municipal Severino Cabral. O evento segue até a quarta-feira, 10. O objetivo da conferência é reunir propostas, sugestões e críticas para nortear as políticas públicas em saúde. Na terça e na quarta-feira a programação será realizada no auditório do Garden Hotel.
A conferência conta com a participação de representantes dos usuários do Sistema Único de Saúde, os trabalhadores em saúde, os gestores públicos e os prestadores de serviços de saúde da rede complementar. Na Conferência Municipal serão escolhidos delegados que levarão os pontos discutidos localmente para a Conferência Estadual e dessa para a Conferência Nacional.
A escolha dos delegados se divide em 50% de representantes dos usuários, 25% de profissionais e 25% de gestores e prestadores. Antes da conferência foram realizadas quatro pré-conferências em distritos sanitários de Campina Grande para democratizar o debate, permitindo que mais representantes de mais bairros participassem. Os eixos de discussão este ano são a saúde como direito, os princípios, a consolidação e o financiamento do SUS.
“São assuntos de extrema importância de serem discutidos porque o direito à saúde tem que ser universal, mas somente se pode garantir este direito se houver um sistema consolidado e, mais do que isso, com condições de financiamento dos procedimentos”, avaliou a Secretária Municipal de Saúde, Luzia Pinto.
Durante a conferência serão realizadas plenárias, mesas-redondas e serão formados grupos de trabalho para formatação de propostas pertinentes. As pessoas que se enquadram nestes perfis de categorias, desde usuários e trabalhadores a prestadores e gestores, podem participar abertamente do evento. Ao fim serão eleitos os delegados.
“O SUS é um sistema complexo, o maior do mundo neste modelo, e vem se consolidando há mais de 30 anos. Por isso, é preciso sempre aperfeiçoá-lo e procurar alternativas para consolidá-lo na busca pelo direito à saúde e, sobretudo, no tocante ao financiamento, já que alguns pontos estão defasados”, avaliou o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Joseilton Brito.
Fonte: Codecom