No encontro, o secretário de Saúde apresentou as medidas do decreto de emergência em saúde, que foi assinado na manhã desta segunda-feira, pelo prefeito Romero Rodrigues. De acordo com o documento, as UPAs serão a porta de entrada para os casos suspeitos de Coronavírus e o Hospital Municipal Pedro I será a unidade de referência para a Covid-19, com dois leitos de UTI e outros dois para observação e isolamento.Filipe Reul explicou que o Pedro I tem capacidade para triplicar o quantitativo de leitos para Covid-19. Porém, a cidade precisa contar também com uma rede integrada com os hospitais privados e filantrópicos.
Ainda segundo o secretário, ao todo, Campina Grande dispõe de 160 leitos de UTI habilitados para atendimento adulto, neonatal e pediátrico. Destes, 136 são do SUS (distribuídos tanto nos hospitais públicos quanto na rede conveniada particular e filantrópica) e 24 privados.PROVIDÊNCIAS – Como encaminhamento da reunião, ficou definido que cada serviço hospitalar irá apresentar seu planejamento para os casos de Covid-19 até a próxima sexta-feira. No entanto, a FAP adiantou que já reservou dois leitos de UTI para os pacientes com Coronavírus e o João XXIII também antecipou a disponibilização de outros 36 leitos para observação.
Outras medidas acordadas de efeito imediato foram a limitação das visitas a todos os pacientes internados nos hospitais e a suspensão dos estágios supervisionados para diminuir o fluxo de estudantes nas unidades pelos próximos 60 dias.