Elaine Alencar que atuou por mais de cinco anos junto aos Serviços, deixa o cargo nessa sexta-feira
Esta semana, crianças e adolescentes das Casas da Esperança I, II, e III, Casa de Passagem e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo – SCFV, ligados à Secretaria de Assistência Social (Semas) da Prefeitura Municipal de Campina Grande, realizaram homenagens especiais, através de vídeos com mensagens de carinho e agradecimento, para a promotora de justiça Elaine Alencar, pelos relevantes serviços desempenhados na promotoria da Infância e Juventude.
O motivo, é a saída da promotora da 12ª Promotoria da Infância e Juventude, depois de pelo menos cinco anos atuando junto às Unidades de Acolhimento da Semas, já que iniciou os trabalhos no período de 2012 a 2015, em seguida assumiu uma outra promotoria e só retornou em Setembro de 2019, quando finda então o Biênio nesta sexta-feira, 27 de agosto de 2021.
Natural de São Paulo, graduada em Direito e pós-graduação em direito da família e das sucessões, Elaine Alencar atuou em todos os processos envolvendo crianças e adolescentes, ligadas às Casas de Acolhimento, com um trabalho voltado à fiscalização e acompanhamento.
Durante as homenagens, as crianças e adolescentes, sob a orientação dos coordenadores, enalteceram principalmente o trabalho humano e acolhedor que a promotora realizou ao longo de todos os anos, sempre com muita empatia, cautela e principalmente, com muito zelo em tudo o que faz.
Elaine Alencar agradeceu emocionada.
“É de uma satisfação e de uma alegria imensa passado esse biênio, poder enxergar que a minha passagem fez alguma diferença e que eu de fato pude contribuir, isso traz uma alegria imensa ao meu coração. O meu agradecimento ao carinho e ao acolhimento da rede de proteção desde o início da minha atuação. Saio com a sensação de dever cumprido”, ressaltou a promotora.
Para Uelma Alexandre, diretora de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, “a promotora tem uma visão muito humana do trabalho que é realizado: é compreensiva, agregadora e sempre buscou sensibilizar e fortalecer a rede para um resultado mais efetivo e eficaz”, ressaltou.
Ainda segundo a diretora, “foi a partir da atuação dela que nós avançamos em muitos projetos, a exemplo da articulação junto ao Conselho de Direito e Defesa da Criança e do Adolescente, sobre a guarda subsidiada, onde essas crianças e adolescentes poderão ficar sob a guarda das chamadas famílias extensas, (à exemplo de avó, tio ou outros parentes em primeiro grau), garantindo o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária”, concluiu Uelma.
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