O Centro Cultural Escola Parque – Lourdes Ramalho, um dos principais equipamentos de formação em arte-educação do Município, gerido pela Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), voltou às aulas no 1º dia deste mês de agosto. Após um período de recesso e matrículas em novas expressões artísticas aproximadamente 700 alunos, entre veteranos e novatos, iniciaram as atividades na instituição.

Com o retorno, os alunos estão entusiasmados com as aulas, segundo o coordenador pedagógico da instituição, Romero Motta. De acordo com ele, a partir desse momento já começam os ensaios para os espetáculos de final do ano, considerados um estímulo para os artistas.

“A adesão está bem grande e as aulas estão acontecendo normalmente, tanto para os novatos como para os veteranos. Todas as novas expressões artísticas foram recebidas muito bem e, inclusive, o número de matrículas para novas atividades também foi significativo”, completou.
Romero fez questão de pontuar ainda que o Centro Cultural, além de formar artistas, é um local de realização de sonhos.
“Muitas pessoas que vêm aqui nos procurar é porque têm o sonho de ser um artista, tem também o sonho de aperfeiçoar a sua arte. Então, está sendo um momento muito importante essa volta às aulas, porque as pessoas voltaram a sonhar. Sonhar com o que elas desejam realizar”, finalizou.
O retorno das aulas para as equipes do Centro Cultural, no entanto, começou antes. Segundo um dos gerentes da instituição, Eduardo Lima, dois planos de ação foram cruciais para a preparação, são eles: recursos humanos e operacional.
Ele destacou que, na perspectiva de recursos humanos, o objetivo foi a motivação e conscientização dos colaboradores, incluindo a visão de trabalho em equipe. O plano operacional, por sua vez, contou com o incentivo de secretarias parceiras: Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e a Secretaria de Obras (Secob), com ações de limpeza e conservação do prédio, bem como na iluminação interna do Teatro Rosil Cavalcanti.
Segundo o gerente, a iniciativa privada também foi parceira para colaborar nesse processo, através do projeto Empresa Amiga da Cultura. O Centro Avançado de Neuro e Coluna de Campina Grande (CNNCG) e a RealCred viabilizaram a manutenção dos extintores de combate à incêndios e a nova placa do Centro Cultural, respectivamente.
A secretária municipal de Cultura, Giseli Sampaio, reforçou a importância da escola de artes para produção cultural contínua da cidade. “Dentro desse cenário de produção, o Centro Cultural traz grandes possibilidades, até de salvaguardar aquilo que é entendido como patrimônio da cultura, no sentido de prospecção dela, de criação e, principalmente, envolvendo alunos da rede municipal, como também o público em geral da cidade”, declarou.
As formações, segundo Giseli, fazem de Campina Grande um celeiro de atividades artísticas culturais, também no sentido e finalidade de descobrir talentos e prospectar a arte na cidade, entendendo que isso faz parte do cotidiano sociocultural das pessoas.
O Centro Cultural Lourdes Ramalho está localizado no bairro São José, nas imediações do Parque do Povo, epicentro d’O Maior São João do Mundo. As aulas são gratuitas e acontecem nos turnos da manhã, tarde e noite. Em breve serão divulgadas vagas remanescentes para os interessados nos cursos oferecidos nesta escola de arte.
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