Autor: Notícias PMCG

Estudo sobre as projeções do Covid-19 para Campina Grande que impactou a videoconferência de Romero com o setor comercial

Relatório do infectologista Rodolpho Dantas traça um quadro preocupante da disseminação da doença no município e região Um estudo objetivo, apresentado pelo médico infectologista Rodolpho Dantas, durante a videoconferência que o prefeito Romero Rodrigues realizou na manhã deste sábado, 28, com o setor comercial e representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do […]

29/03/2020 10h14 Atualizado há 5 anos

Relatório do infectologista Rodolpho Dantas traça um quadro preocupante da disseminação da doença no município e região
Um estudo objetivo, apresentado pelo médico infectologista Rodolpho Dantas, durante a videoconferência que o prefeito Romero Rodrigues realizou na manhã deste sábado, 28, com o setor comercial e representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho foi decisivo para que o grupo admitisse o risco sobre qualquer nível de relaxamento nas medidas adotadas até o momento em Campina Grande.imagemBatizado de “A matemática da Covid-19 em Campina Grande e o distanciamento social”, o relatório de Rodolpho Dantas destaca os seguintes pontos:

– Grande Campina possui uma população de 1.200.000.

– Caso as medidas sejam interrompidas, 80% da população vai adquirir a doença: 960.000 pessoas;

– 50% dos casos são assintomáticos e 50% vão manifestar a doença: 480.000 pessoas doentes;

– 80% das pessoas vão ter formas leves a moderadas e 20% vão necessitar internações: 96.000 pessoas internadas, sendo 19.200 em UTI e 76.800 em enfermaria;

– Se cada pessoa ficar internada 7 dias em enfermaria, seriam necessários 5.973 leitos só para Covid-19, sem contar com as outras doenças (infartos, pneumonias, dengues…)

– Se cada pessoa ficar internada 10 dias na UTI necessitaríamos 2.133 leitos;

– Mesmo com todos esses leitos ainda teríamos 1920 mortes esperadas;

– Hoje, Campina Grande dispõe de 150 leitos de UTI (público e privado). Antes, nos dois setores eram 89 para UTI e 168 de internamento, o que significa que nesse cenário morreriam 8.010 pessoas por falta de UTI e 61.680 pessoas por falta de leitos de enfermaria, ou seja, 69.690.

Se forem mantidas as medidas de distanciamento social

– Campina Grande continua com 1,2 milhão de pessoas. Porém, com as medidas em curso, 65% da população vai adquirir a doença – ou seja, 780 mil.

– 50% dos casos assintomáticos e 50% sintomáticos: neste cenário 390 mil pessoas adoeceriam. 20% (78 mil pacientes) vão precisar de internamento, sendo 15,6 mil na UTI e 62,4 mil em enfermarias. 1.560 pessoas morreriam da doença.

– Mesmo assim, 2.100 morreriam por falta de UTI e 48.900 por falta de enfermaria. No total 60.000.

– Fechar o comércio por mais 14 dias e incentivar a adesão salvaria, pelo menos, 9.690 vidas na Grande Campina.

E o que a Prefeitura está fazendo para salvar essas 60 mil vidas?

– Ao otimizar os processos no serviço público, consegue-se diminuir vários tempos: de espera por exame, de limpeza do leito e de retirada do corpo, em caso de óbito esperamos aumentar nossos leitos “virtualmente” em 15%;

– Já está em estudos o melhor lugar para instalar um hospital de campanha para diminuir esse déficit de 390 leitos. Como são leitos de menor densidade tecnológica, necessitará principalmente de oxigênio.

– Massificando os testes

Fonte: Codecom

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