Filipe Reul revela estratégia de redirecionar leitos para atendimento de outras patologias no Município
Esta semana houve um aumento na taxa de ocupação de leitos de UTI da covid-19 em Campina Grande. Contudo, a subida não representa necessariamente um crescmento nas internações, mas na verdade um reflexo da readequação de leitos diante da redução de casos e necessidade de internações, segundo o secretário municipal de Saúde, Filipe Reul.

“Com a estabilidade da doença e o controle dos casos na cidade, nós readequamos alguns leitos que estavam ociosos para a covid-19 e redirecionamos para atendimento de outras patologias”, explicou Reul.
Neste mês de julho os leitos da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Maia (UPA 24h) voltaram a atender pacientes clínicos e de outras especialidades, o que diminuiu a oferta de leitos para pacientes com covid-19 e isso impactou na taxa de ocupação. Além da UPA, os leitos de UTI do Hospital Antônio Targino tambem foram desmobilizados e os do Hospital João XXIII foram reduzidos. Com as medidas, pelo menos 18 leitos de UTI foram retirados da rede de atendimento da covid-19 para internar outros perfis de pacientes.
“Essa mudança é lógica. Se estamos vivendo a estabilidade dos casos, não podemos deixar os leitos subutilizados, já que a população precisa de internação por outros problemas. Mas, caso seja necessário, nós reabriremos mais leitos”, disse Reul.
Mesmo com o controle dos casos, a Secretaria Municipal de Saúde mantém os leitos do Complexo Hospitalar Municipal Pedro I todos direcionados para o atendimento de pacientes com covid-19.
Ainda este mês, o prefeito Bruno Cunha Lima deve inaugurar também a nova ala do Hospital Municipal Dr. Edgley, que contará com 30 leitos de enfermaria e 10 de UTI e que poderá ser utilizado para casos do novo coronavírus.
Codecom