Autor: Notícias PMCG

Índice de infestação do Aedes aegypti cai mais de 50% em Campina Grande

A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) na cidade. Os Agentes de Combate às Endemias localizaram focos do mosquito em 3,5% das 7.861 casas vistoriadas. Esse índice aponta um risco médio de proliferação das doenças causadas pelo Aedes. Ainda de acordo com […]

03/02/2021 18h14 Atualizado há 4 anos

A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) na cidade. Os Agentes de Combate às Endemias localizaram focos do mosquito em 3,5% das 7.861 casas vistoriadas. Esse índice aponta um risco médio de proliferação das doenças causadas pelo Aedes.

Ainda de acordo com o levantamento, 94,7% estavam em reservatórios que ficam no nível do chão, como as cisternas, baldes e tonéis. “Isso demonstra que a maioria dos focos localizados pode ser facilmente eliminada pelos próprios moradores das casas”, alertou a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

O Conjunto Habitacional Aluízio Campos e o bairro do Catolé apresentaram os menores índices (0,2%). Os bairros das Cidades, Velame e o Conjunto Acácio Figueiredo apresentaram a maior concentração de focos do mosquito (7,7%). No Acácio Figueiredo, por exemplo, os agentes encontraram foco do mosquito Aedes albopictus, que transmite a chikungunya. “A grande preocupação é porque se trata de um mosquito silvestre e nós localizamos na cidade. Então temos que eliminar porque ele transmite a chikungunya mais rapidamente do que o Aedes aegypti”, alertou Rossandra.

Durante o ano de 2020, com a impossibilidade de os agentes entrarem nas casas das pessoas com a pandemia, a Secretaria de Saúde adotou uma estratégia inovadora com a colocação dos ovitrampas em vários pontos da cidade, que são armadilhas que identificam os ovos do mosquito. O último levantamento feito pelo ovitrampas indicou uma infestação de 7,2% no município.

Ou seja, houve uma queda de mais de 50% na infestação com relação ao último levantamento. “Apesar disso, temos sempre que reforçar que não podemos baixar a guarda e temos que continuar preocupados com o Aedes aegypti. Além do cuidado com a Covid-19, precisamos estar alertas o tempo todo com a dengue, a zika e a chikungunya”, ressaltou Rossandra.

Os Agentes de Combate às Endemias receberam a vacina da Covid-19 esta semana para poderem intensificar o trabalho de combate ao Aedes aegypti e todos os arbovírus. “Vamos iniciar uma campanha, até porque o mosquito se reproduz com mais facilidade no verão”, concluiu.

Fonte: Codecom

 


Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support

Preferência de Cookies

Usamos cookies e tecnologias semelhantes que são necessárias para operar o site. Você pode consentir com o nosso uso de cookies clicando em "Aceitar" ou gerenciar suas preferências clicando em “Minhas opções”. Para obter mais informações sobre os tipos de cookies, como utilizamos e quais dados são coletados, leia nossa Política de Privacidade.