Autor: Notícias PMCG

Índice de Infestação do Aedes aegypti cai para risco médio em Campina Grande

O índice foi de 3,4% e dos 63 bairros vistoriados, 43 apresentaram risco médio.

09/10/2023 13h34 Atualizado há 1 ano

O quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de Campina Grande em 2023 apontou uma queda importante na infestação predial. A porcentagem de focos encontrados do mosquito por imóveis vistoriados foi de 3,4%, o que indica médio risco de proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes, como Dengue, Zika e Chikungunya. No levantamento anterior, o índice chegou a 6,1%.

Dos 63 bairros, 4 apresentaram 0,8% de índice, o que representa baixo risco. Foram eles: Aluízio Campos, Santa Terezinha, Tropeiros da Borborema e Vila Cabral de Santa Terezinha. Outros 43 apresentaram índice com médio risco, com resultados entre 1,0% e 3,9%. E 16 tiveram índices altos com alto risco, acima de 4,0%.

Veja o índice infestação predial e breteau para o Aedes Aegypti (PDF)

No total foram vistoriadas 9.192 casas entre os dias 2 e 6 de outubro e 79,1% dos focos encontrados foram localizados em depósitos ao nível do solo, como tonéis, tambores, barris, cisternas, potes, moringas e caixas d’água da chuva. Outros 15,2% dos criadouros estavam em depósitos móveis, como vasos de plantas, pratos, garrafas, pingadeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais e recipientes de degelo em geladeiras. O restante se encontrava em tanques em obras, borracharias e hortas, calhas, lajes e toldos em desníveis, ralos, sanitários em desuso, piscinas, vasos em cemitério, cacos de vidros em muro, pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões) em geral.

O biólogo e especialista em Vigilância Ambiental, Hércules Lafite, explica que a queda no índice é decorrente da diminuição das chuvas, mas o calor também pode acelerar a infestação dos mosquitos. “O calor diminui o tempo de reprodução. Assim, eles se reproduzem mais rapidamente. Ou seja, a população precisa continuar vigilante e até aumentar os cuidados nas suas casas”, ressaltou.

Ações –  Visando o combate ao mosquito e controle das arboviroses, as equipes de Vigilância Ambiental estão intensificando as ações nos bairros com maiores índices. O setor foi equipado com cinco novos carros para reforçar a operação fumacê e foram adquiridas 25 motocicletas para facilitar o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias. A Vigilância Ambiental também está fazendo o monitoramento por drone de terrenos e imóveis abandonados.

Codecom


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