Ação realizada na sede do serviço contou com a presença do secretário Valker Neves e da secretária de Ciência e Tecnologia Laryssa Almeida, uma das apoiadoras do Projeto

Um grupo de mulheres que vive em situação de rua e que é atendido pelo Centro Pop, um dos serviços da Secretaria de Assistência Social (Semas), da Prefeitura de Campina Grande, foi beneficiado na manhã desta quarta-feira, 14, com a doação de kits higiênicos, contendo sabonete, absorvente, shampoo, condicionador e papel higiênico. No total foram doados 220 kits, que serão distribuídos posteriormente para as demais mulheres.

A doação faz parte do projeto “Menstruação sem Receio”, promovido pelo Instituto da Mulher da Paraiba. A Rede de Apoio fundada no ano passado em Campina Grande, conta atualmente com a atuação de cerca de 80 voluntários, e é presidida pela advogada Talita Lucena, que escolheu o Centro Pop para dar início as primeiras doações.

A advogada, que esteve acompanhada do esposo e também advogado Eduardo Espínola, falou na importância da parceria, já que o objetivo é alcançar mulheres em situação de vulnerabilidade social, que muitas vezes passam por dificuldades no período menstrual, já que precisam substituir o absorvente por outras formas pouco convencionais, que podem inclusive comprometer a saúde delas, pontuou.

Amanda Carla de Souza, 24 anos, que está há três anos na rua e é mãe de três filhos, agradeceu a doação e disse que de fato, chega em boa hora, já que não é fácil viver nas ruas e depender de apoio e doações, inclusive para cuidar da higiene pessoal, argumentou.

A ação foi acompanhada pelo secretário de Assistência Social Valker Neves, pela secretária de Ciência e Tecnologia Laryssa Almeida, que é uma das parceiras do Projeto e pela coordenadora do Centro Pop, Mônica Loureiro.

O Secretário agradeceu e enalteceu a atuação do Instituto pela escolha do Centro Pop para iniciar as doações. Disse ainda que é de fato uma ação muito bem vinda, um benefício enorme para essas mulheres que estão carecendo de serviços básicos de saúde, por passarem o maior tempo nas ruas, argumentou.

Para Laryssa Almeida, secretária de Ciência e Tecnologia, que apoia o Projeto, e que inclusive intermediou as doações, as campanhas nas redes sociais realizadas pelo Instituto, foram primordiais para que passasse a colaborar com a causa. Salienta inclusive que não só mulheres podem colaborar, assim como homens também, que juntos podem ajudar a mudar a realidade dessas mulheres que vivem nas ruas, concluiu.

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