Autor: Notícias PMCG

Maçã do Amor: Uma tradição junina e familiar que gera lucros no Maior São João do Mundo

Uma das características mais marcantes da cultura junina é promover a união familiar, onde várias gerações se reúnem, cantam e dançam o melhor do forró em volta da fogueira e, juntos, costumam degustar as comidas típicas desta época do ano. Em Campina Grande, a tradição da mesa farta e a oferta de doces atraem campinenses e muitos […]

07/07/2019 12h08 Atualizado há 4 anos

Uma das características mais marcantes da cultura junina é promover a união familiar, onde várias gerações se reúnem, cantam e dançam o melhor do forró em volta da fogueira e, juntos, costumam degustar as comidas típicas desta época do ano. Em Campina Grande, a tradição da mesa farta e a oferta de doces atraem campinenses e muitos turistas. E, para dar conta da boa culinária junina, famílias inteiras têm se dedicado intensamente à elaboração desses alimentos.  Para a família Muniz da Silva, o período de São João, especialmente O Maior do Mundo, marca o empreendedorismo familiar para a venda de maçãs do amor. É uma tradição de quase 30 anos e que atravessa gerações dentro do Parque do Povo.A matriarca e precursora da venda de maçãs do amor no Parque do Povo, dona Nalva Muniz, tem 54 anos e afirmou que criou os três filhos (Paulo Romero, Wagner e Ana Paula), com a venda de maçãs do amor. A empresária disse que a família transita entre várias festas, por todos os estados do Nordeste, mas certamente foi n’ O Maior São João do Mundo que a família criou sua tradição comercial, dominando a venda de maçãs do amor no Quartel General do Forró. Pelos cálculos da família são vendidas, em média, 500 maçãs por dia.“Tudo o que eu tenho eu agradeço à Deus e a essas maçãzinhas. Eu tenho umas casinhas alugadas, resultado das vendas de vários anos”, declarou dona Nalva. A filha de dona Nalva, Ana Paula Muniz, também falou sobre o orgulho que sente, ao relembrar a história da mãe, que se mistura com a tradicional venda de  maçãs. Ana Paula contou um pouco da história família.“É uma história de superação. Quando não tínhamos nada, minha mãe aprendeu com minha tia. E assim fortificou ainda mais esse ramo. Hoje, depois de tudo, tenho muito orgulho dela. Lembro de quando éramos pequenos e ela nos trazia, segurando em nossas mãos, e montava a barraca para vender as maçãs. Assim como minha mãe, também tenho três filhos. Mas, graças aos meus pais, que nunca desistiram, eles não precisam estar aqui. Estão em casa, dormindo”, ressaltou Ana Paula.Assim como a família Muniz, várias outras famílias retiram d’O Maior São João do Mundo uma renda significativa, gerando assim grandes expectativas a cada nova edição. O São João já vem deixando saudades. Mas a próxima edição já está sendo pensada, com muito carinho, tanto pelos idealizadores da festa como também por todos os colaboradores que fazem dos festejos juninos um misto de tradição e renovação.

Fonte: PMCG/Codecom/Augusto de Arruda – Estagiário UEPB
Shirley Emmanuely – Estagiária estudante de jornalismo Uninassau

Fotos: Naiara Bezerra

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