A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), em parceria com o Instituto Alpargatas, inaugurou na manhã desta segunda-feira, 04 de dezembro, o primeiro ‘Muro Papão’, um sistema de coleta seletiva de resíduos que poderá ser usado pela escola e moradores da região. O lançamento do projeto foi na Escola Municipal Joselita Brasileiro, na Vila Cabral de Santa Terezinha, onde foram instalados coletores, que vão receber papel, plástico e metal.

O ‘Muro Papão’, que faz parte do projeto Revira & Volta, integra-se às ações do Programa de Educação Ambiental e Sustentabilidade (Plantar). Nesta etapa, também estão sendo beneficiadas as escolas Cassiano Pascoal Pereira, no bairro da Liberdade; Roberto Simonsen, no São José; Félix Araújo, no Catolé; e Manoel Francisco da Motta, em Bodocongó.

Para o secretário de Educação do Município, Raymundo Asfora Neto, a iniciativa é uma forma de ampliar o programa Plantar, envolvendo não apenas a comunidade escolar, mas também os moradores dos bairros onde estão as escolas beneficiadas com o projeto.

“Ao longo de todo o ano letivo a gente tem implantado ações importantes dentro do programa Plantar nas nossas escolas, a exemplo das hortas, farmácias vivas, plantio de mudas. Então, com a implantação desse projeto na rede vamos ter a oportunidade de ultrapassar, literalmente, os muros das escolas e incentivar a reciclagem desses materiais também para os moradores aos arredores das unidades”, disse o secretário.

Segundo a coordenadora de Educação Ambiental da Seduc, Robênia Cruz, os resíduos serão coletados pela empresa PH Ambiental. “A empresa vai reverter os valores das vendas dos resíduos em benefícios para as próprias escolas, seja na compra de algum material ou até mesmo na instalação de equipamentos nas unidades”, explicou a coordenadora.

O diretor do Instituto Alpargatas, Berivaldo Araújo, explicou como será o funcionamento do projeto.

“O Muro Papão é um projeto de educação ambiental para dentro da escola e fora dela, em que a gente vai ensinar educação ambiental com coleta seletiva. Então, as comunidades, os alunos e as pessoas que fazem parte dessas áreas, aqui em Campina Grande, vão trazer o material e vão colocar dentro dessa boca do muro e essa coleta vai ser remunerada para que a escola possa realizar sonhos”, finalizou.

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