A informação veiculada pelo site de notícias Hora Agora, neste domingo, 19, sobre uma possível investigação do Ministério Público Federal e até da Polícia Federal em relação a eventuais irregularidades no repasse de uma emenda parlamentar, no valor de R$ 10 milhões, para a Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), além de conter inconsistência cronológica, omite uma informação extremamente importante.
Conforme documento em anexo, em fevereiro deste ano, de fato, a direção da FAP recorreu ao MPF para averiguar aplicação dos recursos de emenda destinada à Fundação, via Secretaria de Saúde de Campina Grande. O detalhe é que, quatro meses depois, em 16.05 deste ano, a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do órgão fiscalizador em Brasília decidiu pelo arquivamento do inquérito instaurado, encerrando a investigação.
No próprio documento do MPF, é reconhecido que a pendência do Município, no valor de R$ 10 milhões, já vinha sendo quitada com a FAP de forma substancial. Ao final, a improcedência daquele pleito da FAP é decidida através do recurso do arquivamento.