Com o tema “Acesso a cuidados de qualidade”, o ISEA inicia a campanha Novembro Roxo, que visa conscientizar a população sobre a prematuridade e os cuidados necessários para prevenir e tratar o parto prematuro.
O Novembro Roxo é uma campanha do Ministério da Saúde que objetiva conscientizar a população sobre a prematuridade e os cuidados necessários para prevenir e tratar o parto prematuro, alertando a sociedade sobre o crescente número de partos prematuros e de como fazer para evitá-los, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê e a sua família.
Ao longo do mês serão realizadas na maternidade municipal diversas ações de conscientização, como palestras e rodas de conversas com todas as gestantes e familiares atendidos na instituição. A programação da campanha terá várias ações, como ensaio fotográfico, oficina de shantala, entre outros.
No Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), após o nascimento do prematuro, são disponibilizadas aos recém-nascidos estruturas específicas como a UTI Neonatal, Semi-Intensiva, Berçário Intermediário e a Ala Canguru, respectivamente, locais que darão todo o suporte clínico necessário, com equipes especializadas para o acompanhamento, o cuidado e o desenvolvimento destes bebês. Existe também no ISEA o Banco de Leite Humano Dr. Virgílio Brasileiro, que oferta leite materno para a nutrição destas crianças.
Uma das principais causas de nascimentos prematuros é a ausência dos cuidados com o pré-natal, sendo um dos fatores determinantes para a mortalidade nestes casos. As principais causas que contribuem para a prematuridade são o tabagismo, o consumo de álcool, o uso de entorpecentes, o estresse, as infecções urinárias, diabetes, obesidade e a hipertensão durante a gestação.
Portanto, é importante alertar para que as gestantes realizem de forma correta o seu pré-natal, fazendo as consultas médicas e exames periódicos, as ultrassonografias de rotina e tomando todas as vacinas necessárias para o período, sempre com acompanhamento médico, garantindo assim a saúde da mãe e o bom desenvolvimento do bebê.
A prematuridade é considerada um problema de saúde pública, pois ainda é cercada por desinformação. Pesquisas mostram que 30% das mães e pais de bebês prematuros desconheciam totalmente o tema antes de eles mesmos passarem por essa experiência; 30% conheciam muito pouco e 28% possuíam praticamente nenhum conhecimento sobre o assunto.
Por isso, a necessidade de incluir o tema da prematuridade na formação e na capacitação contínua de profissionais de saúde que atuam na fase anterior ao parto, como os profissionais da Atenção Básica de Saúde, para que estes possam informar às famílias, e de maneira adequada, sobre a necessidade de um bom e correto pré-natal como sendo a melhor forma de prevenção de casos de nascimentos prematuros.
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