Autor: Notícias PMCG

Obesidade Infantil: Hospital da Criança de Campina Grande oferece atendimento nas áreas de gastropediatria e endocrinologia

Estudo da Fiocruz constata crescimento da obesidade infantil após a pandemia da covid-19. No Município, entre os focos do atendimento estão crianças com doenças metabólicas,

29/11/2023 9h40 Atualizado há 1 ano

Um estudo divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que houve crescimento no índice de obesidade infantil no Brasil após a pandemia da covid-19. O levantamento constatou um aumento de 6,08% no número de crianças com até 5 anos de idade que apresentam sobrepeso ou obesidade. Com isso, 14% das crianças nesta faixa etária estão acima do peso indicado. Além disso, uma em cada dez crianças e adolescentes, de 10 até 18 anos, também apresenta sobrepeso ou obesidade.

O estudo do Observatório da Saúde da Criança da Fiocruz, realizado entre 2019 e 2021, demonstra uma evidência que os pediatras de Campina Grande já tinham observado. O aumento da obesidade infantil em todo o país é uma realidade nos últimos dez anos, segundo a Fiocruz. Por isso, no Município existe um ambulatório de gastropediatria no Hospital da Criança e do Adolescente.

Por semana, são atendidas cerca de 25 crianças com idades até 12 anos de vida. O ambulatório de gastropediatria une atendimentos de gastroenterologia e endocrinologia. O foco é voltado para crianças com doenças metabólicas, comorbidades, compulsividade alimentar, entre outros fatores.

“Temos atendimento clínico toda semana com marcação via SUS. Aqui fazemos a consulta clínica e, a depender do caso, fazemos a solicitação de exames, investigação, acompanhamento de pacientes que têm um quadro de diarreia crônica, investigação de dor abdominal, alergia à proteína do leite de vaca, constipação e, diante deles, vamos fazendo encaminhamento, todo acompanhamento multidisciplinar com outros profissionais de saúde”, disse a médica Jéssica Costa.

“O suporte que dá é muito bom. Meu filho está sendo acompanhado desde os dois meses até os seis meses e agora voltou e está dando tudo certo”, disse a mãe Josimara Macedo.

Alimentação nas creches e escolas

Além do tratamento para as crianças com distúrbios alimentares ou doenças gástricas e endócrinas, o Município também investe na educação alimentar. Por meio do trabalho dos nutricionistas da Rede Municipal de Ensino, a Prefeitura de Campina Grande oferta uma alimentação nutritiva, saudável e adequada às crianças das creches e escolas da cidade. As ações fazem parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Uma característica importante é que Campina Grande atingiu, pela primeira vez, o uso de 100% dos recursos do PNAE para compra exclusivamente de produtos da agricultura familiar, o que garante alimentos frescos e saudáveis, além de gerar economia para a localidade. Além disso, são realizadas várias oficinas para as crianças e os nutricionistas, no sentido de incentivar à alimentação balanceada, natural e adequada.

Atualmente quatro cooperativas paraibanas, localizadas nas regiões do Agreste, Cariri e Zona da Mata, atendem a Rede Municipal. Por meio delas, a Secretaria de Educação (SEduc) adquire itens como: macaxeira, inhame, cará, melancia, abacaxi, banana, mamão, laranja, beterraba, cenoura, cebola, chuchu, alface, batata doce, batata inglesa, coentro, couve, jerimum, limão, pimentão, tomate, entre outros.

Codecom


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