A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e das quatro Casas da Esperança, que realizam trabalho de acolhimento de jovens e crianças com acompanhamento multidisciplinar e incentivo ao aprendizado, autonomia e desenvolvimento social e psicológico, tem buscado formas de capacitar esse público para que, no futuro, esse segmento social desfrute de mais facilidade na inserção no mercado de trabalho.
Atualmente na Casa 3, por exemplo,16 jovens estão participando de cursos profissionalizantes. Uma delas é Thaíse Conceição (17), que participa do curso de corte e escova, realizado através do projeto ‘Pequeninos’, da Igreja Verbo da Vida, em parceria com a Prefeitura, nas dependências do Complexo Plinio Lemos, em José Pinheiro.
“Desde que eu cheguei na casa, sempre quis fazer esse curso. Mudei o turno da escola, para vir para o curso de manhã e aprender um pouco mais, para ter experiência e pensar numa forma de conquistar o meu próprio dinheiro, como o meu salão, e aí vou para a escola à tarde. Gosto muito de escovar o cabelo, e também das amizades que tenho feito aqui”, comentou a jovem.
Outros jovens também participam de cursos no contraturno da escola, e estão realizando capacitação nas áreas de informática, design de sobrancelha, barbearia, maquiagem, atendimento em petshop, e outros. A equipe também trabalha no incentivo ao desenvolvimento pessoal de crianças, possibilitando o acesso à arte e cultura. Um exemplo disso é a pequena Ana Alice (08), que quer ser bailarina, e que agora está participando de um curso de ballet, também ofertado pela Prefeitura, no Centro Cultural.
“Eu pedi para fazer aula de ballet aqui porque eu queria ser bailarina, era o meu sonho, aí eu vim pra cá. Gosto de abrir escala, de ficar na ponta do pé, e de brincar com as minhas colegas. Fico feliz em vir para a aula, porque quando crescer eu quero ser bailarina”, comemorou.
A diretora da Proteção Social Especial, Ana Cleide Rotondano, ressaltou a importância das ações desenvolvidas pela Semas, por meio da Casas da Esperança, e os resultados do empenho da equipe em incentivar a qualidade de vida e autonomia dos acolhidos. “Ficamos muito felizes com a participação e evolução dos nossos jovens, porque além de todo o acolhimento temos como prioridade, prepará-los para sua independência em sua vida. Para tanto, estamos investindo em ações como cursos e acompanhamentos, e os frutos estão sendo colhidos graças a parcerias importantes”, disse a diretora.
Sobre as Casas
Atualmente, as quatro Casas da Esperança acolhem cerca de 70 jovens, sendo 40 adolescentes e 20 são crianças, entre 0 e 7 anos. A casa também fornece atendimento multidisciplinar, acompanhamento pedagógico, psicológico, acesso à educação, cultura, e incentivo à construção de vínculos e relações sociais.
Codecom