Autor: Notícias PMCG

Prefeitura de Campina Grande, através das Casas da Esperança, amplia discussões e ações sobre o Combate ao Abuso e Exploração Sexual de crianças e adolescentes

Atividades são realizadas rotineiramente e têm se intensificado neste mês de maio, que é voltado ao combate de violações.

27/05/2024 16h10 Atualizado há 10 meses

No mês alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de maio, a Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), destaca a importância do trabalho realizado nas quatro Casas da Esperança no Município. As unidades desenvolvem atividades rotineiras para combater vários tipos de violações, entre eles, o abuso sexual.

Na Casa da Esperança III, por exemplo, por meio do Programa Criança Feliz, as supervisoras do serviço estão trabalhando o tema a partir da Cartilha ‘Faça Bonito’, interagindo com as crianças, de até 7 anos de idade, sobre violência sexual. Julieta Freitas, uma das supervisoras, destaca que o trabalho é realizado de segunda à sexta-feira. As temáticas são trabalhadas com conversas, brincadeiras lúdicas e desenhos, para que as crianças sejam orientadas e se expressem sobre o assunto.

“Tivemos um caso de uma menina, M.A, de 7 anos. Quando ensinamos as partes do corpo que não podem ser tocadas por outras pessoas, através da Cartilha, ela desenhou um caso de abuso que sofreu quando tinha 4 anos, e disse que havia entendido que ‘aquilo não podia ter acontecido’. É importante eles se expressarem dessa forma, porque conseguimos levar para nossos psicólogos e trabalhar esses traumas com as crianças, assim como prevenir novas incidências”, disse a supervisora Julieta Freitas.

Casas I, II e IV

Nas demais Casas, com público dos 8 aos 18 anos, o trabalho que também já é realizado durante todo o ano é intensificado no mês de maio, integrando ações como rodas de conversas, leituras, oficinas, mini-teatros e dinâmicas em grupos com os acolhidos. Conforme Wanessa da Costa, coordenadora da Casa II, que integra o público feminino, dos 7 aos 17 anos, essas atividades reforçam ainda mais o combate aos casos e são muito necessárias.

“Essas oficinas de orientação, na forma de prevenção da prática de violências, sexual e psicóloga, são muito importantes. Trabalhamos a prevenção e orientação nos atendimentos e serviços oferecidos as meninas. Chegamos a receber uma bombeiro e uma policial, que trabalharam com as meninas a realidade dessas violências. Essas ações reforçam que diversos tipos de agressões acontecem no meio social”, disse Wanessa da Costa.

Codecom


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