Desde o último mês de agosto, a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), está realizando curso de capacitação, através do projeto AQUAPONIA – AGRO CG, um sistema que une cultivo de hortaliças e criação de peixes sem agrotóxicos, em parceria com a Fundação Universidade Regional do Nordeste (Furne). A iniciativa tem como objetivo, gerar empregos e viabilizar novas alternativas de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social e está sendo viabilizada, incialmente, no Complexo Aluízio Campos, envolvendo 120 pessoas.
Idealizado pela empresa TS3 Desenvolvimento de Soluções Sociais, que atua no desenvolvimento de projetos em Campina Grande há vários anos, o projeto também foi abraçado pela equipe de Projetos e Planejamento da Semas e articulada junto à Furne, a qual cedeu a estrutura do Memorial Aluízio Campos, para viabilizar a capacitação. Por outro lado, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons/CG), é um dos principais apoiadores financeiros, junto com a Prefeitura de Campina Grande.
O curso consiste em aulas preparatórias sobre empreendedorismo, inclusão da parte didática sobre o AQUAPONIA e a preparação para a técnica da criação das tilápias, por meio de tutoriais. Para a segunda etapa, está prevista a parte prática, que deve iniciar em janeiro, com a implantação dos equipamentos já finalizada, no espaço do Memorial. O repasse dos equipamentos, por parte da igreja Mórmons, para o desenvolvimento do projeto, deve ocorrer até a segunda semana do próximo mês de dezembro.
De acordo com Geraldo Miná, responsável técnico das capacitações pela TS3, existe o interesse, também, em estender o projeto para Galante, uma vez que no Distrito a área da piscicultura já é muito popular. “Está ocorrendo, inclusive, uma articulação para fazer o mapeamento do local e implantar o projeto em uma escala maior. Já no Aluízio Campos, estamos finalizando a primeira fase, com a parte teórica, e a segunda fase começa em janeiro de 2023 e termina no mês de agosto do mesmo ano. Nesse intervalo, é possível que o espaço do Memorial (onde estão sendo realizadas as capacitações), já esteja funcionando no formato de cooperativa e avançando bastante neste sentido”, afirmou Miná.
“Está sendo muito proveitosos e promissor, pois é um assunto até então muito desconhecido para nós e hoje estamos aprendendo sobre piscicultura e estou curiosa para adentrarmos na parte prática. Estou muito ansiosa e confiante nesse aprendizado, que sei que vai ajudar no meu futuro como empreendedora”, afirmou a assistente social Maria de Lourdes, que está participando do curso.
“Nós pretendemos levar autossustentabilidade para várias pessoas. Foi pensando nisso que o projeto surgiu, juntando várias organizações para atender m, inicialmente, as famílias do Aluízio Campos. A ideia é continuar a capacitação, para em um futuro próximo crescer consideravelmente, trazendo mais contribuições para essas famílias, expandindo as vendas para toda a cidade e também, movimentar a economia local”, frisou Alexandre Felizardo, assessor técnico de Projetos e Planejamento da Semas.
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