Autor: Notícias PMCG

Prefeitura de Campina Grande descentraliza atendimento para adolescentes a partir de 14 anos no Hospital da Criança

A partir desta terça-feira, 3 de maio, os atendimentos de emergência para adolescentes a partir de 14 anos de idade vão passar a ser realizados no Complexo Hospitalar Municipal Pedro I, no Hospital Municipal Dr. Edgley e na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Maia, no bairro do Alto Branco. O objetivo da Prefeitura de Campina […]

02/05/2022 16h51 Atualizado há 3 anos

A partir desta terça-feira, 3 de maio, os atendimentos de emergência para adolescentes a partir de 14 anos de idade vão passar a ser realizados no Complexo Hospitalar Municipal Pedro I, no Hospital Municipal Dr. Edgley e na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Maia, no bairro do Alto Branco. O objetivo da Prefeitura de Campina Grande é direcionar o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) apenas para atendimento infantil.

A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Saúde, uma vez que o fluxo diário de atendimentos aumentou em até quatro vezes na unidade hospitalar. Isso ocorreu porque o hospital é a referência para atendimento pediátrico para mais de 70 municípios, além de ser o único com plantão de pediatria em toda a região. Para se ter uma ideia, em abril do ano passado foram 2.580 atendimentos e, no mesmo mês deste ano já foram 5.800 atendimentos, mais que o dobro do registrado em 2021. Atualmente, quase 60 crianças estão internadas no hospital.

Além da descentralização do atendimento para adolescentes, a Secretaria de Saúde também vai ampliar a recepção do HCA para dar mais conforto às famílias na triagem. A recepção havia sido reformada recentemente. A Prefeitura também tem tentado contratar mais pediatras, porém faltam médicos especializados no mercado.

De acordo com a diretora clínica do HCA, Taís Dantas, o aumento nos casos foi provocado pelo período de pós-pandemia. “As crianças ficaram durante dois anos reclusas em casa, usando máscaras e, após a circulação e liberação do uso de máscaras, elas estão tendo contatos com todos os vírus de uma só vez. Antes elas adquiriam imunidade aos poucos e agora estão adoecendo mais em razão disso”, esclareceu a médica.

Este período também é sazonalmente um tempo de circulação de vírus respiratórios, doenças respiratórias e arboviroses, como dengue e chikungunya, o que potencializou o número de pacientes na emergência.

Codecom


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