Esta quinta-feira, 18 de maio, marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi instituída no ano 2000. Em Campina Grande, o Centro de Proteção e Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente (CPAI), no Hospital da Criança e do Adolescente, oferece assistência em saúde, psicológica, jurídica e social a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual física e/ou psíquica.
O CPAI foi inaugurado em setembro de 2022 e foi concebido para concentrar em um só espaço todos os serviços necessários para a proteção, o tratamento e a investigação em casos de violência física ou psicológica do público infanto-juvenil, visto que o distanciamento entre os órgãos dificultava a procura por parte da vítima ou da família de todos os processos necessários na rede de proteção.
No CPAI, estão os serviços de atendimento em saúde, psicologia, assistência social, proteção policial, investigação e de medicina legal. O Centro foi desenvolvido em parceria com o Ministério Público da Paraíba, por meio das promotorias da Infância e da Juventude e da Saúde, do Tribunal de Justiça, através da Vara da Infância e da Juventude, com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O serviço atende não somente crianças e adolescentes do Hospital da Criança e do Adolescente, mas qualquer pessoa do público infanto-juvenil que foi vítima de violência física ou psicológica. Também são atendidas crianças encaminhadas pelos Conselhos Tutelares. O CPAI está dentro da Vigilância das Violências e Acidentes – VIVA, da Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde.
“É um grande serviço para assegurar a proteção e a garantia de direitos dessas crianças e desses adolescentes. O centro atua escutando as crianças, com forças policiais dentro do serviço, mas também com psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e até o Numol para realizar exames de corpo de delito e outros procedimentos, tudo com sigilo e assistência adequada”, disse o secretário de Saúde, médico Gilney Porto.
No âmbito desse tema, a Rede de Proteção Integral da Criança e do Adolescente – REDECA, de Campina Grande-PB, lançou a Campanha “Pode não ser nada, mas pode ser violência”. A campanha chama a atenção para a necessidade de denunciar casos suspeitos. O Disque-denúncia é o Disque 100.
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