A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal Cultura (Secult), divulgou por meio de separada do Semanário Oficial, edição especial, a confirmação do remanejamento de recursos da Lei Paulo Gustavo para novos proponentes. Ao todo, serão injetados na economia campinense R$ 520 mil destinados a alimentar a cadeia produtiva do audiovisual.

Os nove projetos selecionados haviam integrado a suplência da primeira aplicação da lei no município. No entanto, através de discussões entre a Secretaria de Cultura e o Conselho de Políticas Culturais da cidade, por intermédio de secretário Ronaldo Cunha Lima Filho e com a sanção do prefeito Bruno Cunha Lima, ficou acertado o remanejamento para os suplentes que, na tarde desta quinta-feira (26), já assinaram os contratos.

“Os R$ 520 mil foram liberados para esses projetos, que, apesar de bem avaliados, não atingiram a nota exigida pelo edital. Esses valores serão distribuídos para nove projetos suplentes, para que esses recursos não sejam devolvidos ao Governo Federal e, ao mesmo tempo, estimular a circulação desse valor no âmbito do município de Campina Grande”, explicou o secretário executivo da Secult, João Dantas.

Os projetos, agora contemplados, terão de apresentar à população uma contrapartida que pode ser realizada em diversos âmbitos, inclusive integrados à Rede Municipal de Ensino, comunidades, SABs, entre outros possíveis públicos.

Lei Paulo Gustavo em Campina Grande

A Lei Paulo Gustavo contempla diversas linguagens artísticas, abrangendo áreas como Cultura Popular, Artes Cênicas, Música, Cultura Afro-brasileira, Artes Visuais, Literatura, Cultura Urbana, Artesanato e, especialmente, o Audiovisual.

As inscrições dos projetos iniciaram em 25 de julho do ano passado, por meio de formulários divulgados pela Prefeitura de Campina Grande. Desde a abertura das inscrições até o encerramento, a Secretaria de Cultura promoveu diversas ações de esclarecimentos e de auxílio para os artistas interessados na LPG, entre palestras e workshops.

O incentivo histórico foi responsável por um grande fomento para a cultura da cidade Rainha da Borborema, com mais de R$ 2,7 milhões de reais investidos (R$ 2.705.398,63) em, inicialmente, 150 projetos culturais.

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