Para fazer uma referência ao Dia Nacional da Adoção, celebrado no último domingo (25), a Prefeitura de Campina Grande destacou o trabalho realizado por meio das quatro Casas da Esperança, instaladas no Município e coordenadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Os locais acolhem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e realizam os devidos encaminhamentos para a adoção. Os equipamentos também incluem esse público em atividades externas e inclusivas socialmente, ainda em ambiente institucional.
Atualmente, as quatro Casas da Esperança contam com 95 acolhidos, em um trabalho que é referência na Paraíba. Para se ter uma ideia, do ano passado até agora 31 crianças e adolescentes já foram adotadas e seguiram para um lar com segurança. Isso foi possível através do trabalho realizado nas Casas da Esperança em parceria com a Vara da Infância e Juventude.
A coordenadora da Casa II, Maria Wanessa da Rocha, realizou a adoção de uma menina da Unidade neste ano. “Eu e meu marido temos seis filhos, sendo dois biológicos e quatro adotados. Este ano fizemos a quarta adoção, a de Maria Luiza, de 13 anos, que estava na Casa que coordeno. Sei do trabalho realizado no espaço e o empenho das equipes para tornar esse processo especial. Para mim, que a adoção é amor, carinho, felicidade e um ato de certeza através do coração, a nossa nova filha também veio para aumentar a família e mudar nossas vidas para melhor”, declarou Maria Wanessa.
Ana Cleide Rotondano, diretora de Proteção Social Especial de Média Alta Complexidade da Semas, enfatizou sobre o funcionamento e o cuidado das unidades com os acolhidos. “Nós temos uma preocupação com o cuidado interno, disponibilizando atendimento psicológico e pedagógico, entre outros, mas também realizamos passeios e atividades externas, como cursos de lazer e esportes. Sempre promovendo mais inclusão social para esse público até que a adoção aconteça”, destacou Ana Cleide.
De acordo com o secretário da Semas, Fabio Thoma, a preocupação com o bem-estar das crianças e adolescentes é o que torna o trabalho cauteloso. “As equipes são formadas por profissionais, como educadores e assistentes sociais, capacitados para acompanharem as crianças desde os primeiros meses de idade. Sempre priorizamos a estrutura das Casas pensando num ambiente lúdico e acolhedor e, cada caso, é acompanhado com muita reponsabilidade”, declarou o secretário.
Processo de Adoção
Os interessados em adotar devem procurar a Vara da Infância, na rua Antônio Guedes de Andrade, 114, Catolé, e seguir as instruções do órgão. As pessoas passam por entrevistas, curso de adoção e têm os dados cadastrados no Sistema Nacional de Adoção.
Quando há o perfil de uma criança com as características desejadas pelos interessados, a Vara da Infância entra em contato para iniciar o processo de aproximação com o (a) acolhido (a) e, após o resultado positivo de adaptação, é realizado um parecer favorável para a guarda.
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