Secretário de Saúde e Coordenadora de Saúde Mental visitaram todas as unidades e fizeram levantamento de melhorias necessárias
A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai realizar um trabalho de melhoramento estrutural nos prédios onde funcionam as Residências Terapêuticas da cidade. Toda ação será desenvolvida pela equipe técnica da pasta, que é acompanhada pela primeira-dama, a psicóloga Juliana Cunha Lima, que vem participando do processo de ampliação da rede de serviços em saúde mental.
Nesta terça-feira, 20, o secretário municipal de Saúde (Filipe Reul) e a coordenadora municipal da Rede de Saúde Mental (Lívia Sales), visitaram todas as unidades de residências terapêuticas de Campina Grande. O objetivo, além de verificar pessoalmente o que ainda deve ser melhorado e promover uma maior proximidade sobre esse trabalho, foi identificar o que precisa ser fortalecido nas residências.
O município tem pouco mais de 40 moradores em 6 unidades (femininas, masculinas e uma residência mista). Todos eram moradores de hospitais psiquiátricos e, após a reforma antimanicomial, passaram a morar nestas residências, onde são acompanhados por cuidadores, médicos, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, entre outros profissionais.
“Essas pessoas merecem toda a dignidade, cidadania e respeito por tudo o que já viveram. Elas passaram a ter um lar, suas casas e famílias e isso hoje representa um resgate da cidadania. É uma questão de humanização. Queremos melhorar o que precisa ser fortalecido no espaço físico, mas não é só isso. É também toda ação que visa a reinserção social, resgate de cidadania e autonomia”, disse a psicóloga Lívia Sales.
Esta é a próxima etapa de fortalecimento da saúde mental do município que, nestes 100 dias de gestão, já ganhou um Ambulatório Psiquiátrico no Centro de Saúde do Catolé, com psicólogo e psiquiatra, destinado ao atendimento espontâneo de pacientes.
Além disso, a equipe também reformulou todo o serviço do Caps Intervenção Precoce, que atende a crianças com distúrbios do desenvolvimento. O Capsinho passou a funcionar em um novo ambiente, com uma melhor estrutura. Após a reforma das residências psiquiátricas, o desafio seguinte será a reestruturação do Caps de São José da Mata.
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