Equipes participantes da competição de tecnologia apresentaram propostas relativas à gestão do trânsito

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), divulgou na manhã desta quarta-feira, 14, o resultado do Tropeiros Hack, o primeiro Hackathon realizado pela administração pública campinense.

A empresa júnior TIDex foi a grande vencedora do evento. Os membros da equipe, alunos da UFCG, desenvolveram um aplicativo que vai agregar e tratar os dados relativos a acidentes de trânsito na cidade.

Esses dados estatísticos serão utilizados por diversos órgãos, a exemplo da própria STTP, do Samu, da CPTran, da PRF e demais interessados, para o planejamento de ações que visem diminuir o número de acidentes e mortes no trânsito.

O aplicativo já começará a ser usado pelo Núcleo de Estudos de Acidentes de Trânsito (Neat) da STTP, já a partir da próxima segunda-feira, 19, durante reunião de pauta.

O superintendente da STTP, Carlos Dunga Júnior, comemorou o resultado do Tropeiros Hack. “Foi muito gratificante ver a união de dois órgãos municipais, a STTP e a SECTI, para desenvolver um projeto que beneficie diretamente a sociedade. É Campina mostrando sua vocação tecnológica e nós, enquanto gestores, temos que valorizar e incentivar esse tipo de iniciativa”, salientou Dunga.

Os membros da equipe TIDex são os estudantes: Lucas Araújo, José Alberto, Murilo Castro, Lucas Carvalho, Vinícius Lins, Davi Gomes e Adriano Lira. Eles fazem parte do curso de Computação da UFCG, e ainda como vencedores do Tropeiros Hack também estão sendo premiados com um estágio remunerado na própria sede da STTP, além de um valor em dinheiro de R$ 1,500,00 para a equipe, patrocinado pela empresa Mobilibus, através do CEO Marco Littig.

Já Laryssa Almeida, Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, ressaltou o caráter inovador das propostas. “As tecnologias, atualmente, são fatores essenciais na melhoria da qualidade de vida da população. E a proposta vencedora tem impacto direto na vida das pessoas, uma vez que vai auxiliar os órgãos competentes na busca por soluções que amenizem a problemática dos acidentes”, observou a secretária.

Hackaton

O Tropeiros Hack foi uma competição de habilidades para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a promoção de um trânsito seguro, com mobilidade urbana integrada e gestão de dados eficiente.

O evento foi desenvolvido nos moldes de um “Hackathon”, e lançado ainda no mês de maio, dentro da programação de atividades do Movimento Maio Amarelo e com tema de pesquisa “Um acidente, uma vida. E se fosse você? Trânsito Seguro: Um desafio possível. Assim, os participantes escolheram um desafio, entre os dez existentes, e desenvolveram um projeto acessível e voltado para soluções no trânsito.

A palavra Hackathon vem da mistura de duas outras palavras: “hack” (que significa programar com excelência) e “marathon” (de maratona). Em suma, é uma maratona de programação na qual os competidores se reúnem por horas, dias ou até semanas, a fim de explorar dados abertos, desvendar códigos e sistemas lógicos, discutir novas ideias e desenvolver projetos de software ou mesmo de hardware.

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