Técnicos da Secretaria de Agricultura de Campina Grande (Seagri), sob a coordenação da agroecóloga Andrezza Maia de Lima, numa ação conjunta com as Secretarias de Assistência Social (Semas) e de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), estão trabalhando para viabilizar a implantação de uma horta comunitária urbana para atender às necessidades alimentares de famílias de refugiados venezuelanos que se encontram alojados num dos imóveis situados no bairro do Jeremias, Zona Norte da cidade.

No primeiro contato com os venezuelanos refugiados, os técnicos das três secretarias municipais avaliaram o grau de dificuldades e as principais necessidades dessas famílias; identificaram os tipos de produtos agrícolas que elas desejam cultivar e, em ato contínuo, efetuaram a mediação e providenciaram a limpeza do terreno onde a horta comunitária será implantada.

Os venezuelanos externaram interesse pelo cultivo de pomares frutíferos e pela plantação do milho, macaxeira, batata doce, tomate e pimentão. Reivindicam, ainda, a preparação de um espaço específico para a criação de galinhas.

Eles não têm o hábito de consumir produtos folhosos, a exemplo de alface, coentro e cove. Essas famílias, atualmente, já são assistidas pela Prefeitura municipal, que, por intermédio da Semas, garante a alimentação, além do pagamento da água e da energia elétrica do local onde estão instaladas.

Na avaliação da agroecóloga Andrezza Maia de Lima, que representou o secretário Renato Gadelha, da Agricultura municipal, na visita aos venezuelanos, este projeto de iniciativa de Campina Grande será pioneiro na Paraíba, na contribuição da segurança alimentar e nutricional dessas famílias e pelo fato delas mesmas produzirem seus próprios alimentos.

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