Autor: Notícias PMCG

Prefeitura realiza capacitação em Unidade da Semas, como forma de ampliar o atendimento a pessoas transgêneras

Ação reuniu representantes de órgãos municipais e estaduais com o objetivo de otimizar os atendimentos e coibir a violação de direitos A manhã desta sexta-feira, 12, foi marcada por uma capacitação para o atendimento ao público LGBTQI+, promovida pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas) e o Centro de […]

12/11/2021 16h22 Atualizado há 3 anos

Ação reuniu representantes de órgãos municipais e estaduais com o objetivo de otimizar os atendimentos e coibir a violação de direitos

A manhã desta sexta-feira, 12, foi marcada por uma capacitação para o atendimento ao público LGBTQI+, promovida pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas 1, situado na Liberdade.
A ação contou com a presença de representantes do Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT/CG (Espaço LGBT – Luciano Bezerra), de Escolas Municipais e Estaduais, e de unidades da Semas, à exemplo da Coordenação de Ações e Políticas Públicas para a População LGBT e representantes dos Centro de referência da Assistência Social – Cras, dos bairros Galante e Glória.

Na abertura foi exibido um vídeo, mostrando a reação de alguns pais, ao serem informados sobre a opção sexual dos filhos transgêneros, quando enfatiza também a importância do diálogo nesse momento. Em seguida, foram abordados com os participantes vários temas como discriminação e os vários tipos de violência que essas pessoas enfrentam, já que muitas delas ocorrem de “forma velada”.

De acordo com Camilo Diniz, representante do Centro Estadual de Referência-LGBT, que funciona no bairro São José, “nós temos uma dificuldade maior que é a própria vulnerabilidade social em que estas pessoas estão inseridas, que se agrava com a dificuldade de aceitação, reconhecimento dos direitos, a partir da orientação sexual. Uma outra grande dificuldade em relação as pessoas LGBT, é a questão da empregabilidade. Há mesmo um certo entrave quanto ao diálogo com órgãos que realizam seleção dessas pessoas para o mercado de trabalho, muitas vezes, com as próprias empresas”, disse.

“Atendimentos em saúde também são uma outra grande dificuldade, fator que foi agravado com a pandemia, já que houve a suspensão e redução dos serviços e isso acabou gerando uma demanda reprimida, seguido do aumento da violência contra essas pessoas. Por isso, precisamos desse diálogo com os demais serviços, sejam municipais ou estaduais, pontuou Camilo.

Para Mário Fernandes, da coordenação LGBT, “um momento importante, já que abrange vários serviços públicos, e é fundamental para que haja a disseminação sobre as especificidades das pessoas LGBT, as suas competências enquanto cidadãos, pessoas de direito e produtivas, de forma a reduzir os preconceitos como um todo. É preciso expandir essa iniciativa ainda mais”, destacou.

Para Andreza Ciliata, coordenadora do Creas 1, autora da ação, “uma discussão que está sendo ampliada, já que desde 2017 são realizadas discussões neste sentido, utilizando estudos de casos e capacitações nas unidades, para o correto atendimento. Importante frisar também que ela ocorre, não só em relação a pessoas LGBTQI+, mas de forma geral, envolve idosos, crianças e adolescentes ou qualquer pessoa que sofre algum tipo de violação de direitos”, concluiu.

Codecom


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