Autor: Notícias PMCG

Produção de algodão orgânico em Campina Grande ganha mais incentivo

Técnicos da Seagri recebem orientações sobre projeto que visa o desenvolvimento econômico e social do homem do campo Engenheiros agrônomos da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) e da empresa de fiação Norfil apresentaram, nesta terça-feira, 11, aos técnicos da Secretaria de Secretaria da Agricultura de Campina Grande (Seagri), o projeto […]

12/05/2021 8h36 Atualizado há 4 anos

Técnicos da Seagri recebem orientações sobre projeto que visa o desenvolvimento econômico e social do homem do campo

Engenheiros agrônomos da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) e da empresa de fiação Norfil apresentaram, nesta terça-feira, 11, aos técnicos da Secretaria de Secretaria da Agricultura de Campina Grande (Seagri), o projeto “Algodão Orgânico da Paraíba”, que tem como objetivo a promoção do desenvolvimento econômico e social do homem do campo, levando em conta a perspectiva da Agricultura Familiar.

Trata-se de um projeto que já vem desenvolvido em várias regiões paraibanas, desde 2015, a cultura do algodão com características de manejo orgânico, numa parceria entre a indústria Norfil, Cooperativa de Produção Textil, Afins do Algodão da Paraíba (Coopnatural) e a Embrapa. O projeto abrange, atualmente, 317 propriedades com certificação orgânica, cuja produção em 2020 atingiu a 274 toneladas de fibras.

De acordo com os engenheiros agrônomos Vlaminck Saraiva, da Empaer, e Eliane Cecilia de Medeiros, consultora da Norfil, parceira comercial do projeto, as vantagens oferecidas aos agricultores são o fornecimento gratuito da semente, sacaria apropriada para o acondicionamento do algodão colhido, a logística para o escoamento e a garantia a quem e por quanto vão vender a produção.

A apresentação do projeto aconteceu na sede da própria Seagri, no bairro da Prata, em Campina Grande, com a participação do secretário Renato Benevides Gadelha e da equipe de profissionais da Pasta.

As informações adquiridas pelos técnicos da Seagri irão dar novo fôlego ao “Programa Ouro Branco”, que já vem sendo desenvolvido na zona rural dos distritos de Catolé de Boa Vista, São José da Mata e Galante, além das localidades de Catolé de Zé Ferreira e de Santa Terezinha.

Agricultores familiares do Município estão entusiasmados com o “Programa Ouro Branco”, que consiste na produção do algodão orgânico, cultivado de forma consorciada com outras espécies, em um mesmo espaço de solo, cuja satisfação tende a aumentar, uma vez que, pelo projeto apresentado pela Empaer, toda a produção proveniente desta modalidade de cultivo terá a garantia da certificação.

Recentemente, o secretário Renato Gadelha, com engenheiros e outros técnicos da Seagri, percorreram a zona rural para mostrar aos agricultores que uma das vantagens do cultivo do algodão orgânico é que o seu valor monetário custa duas vezes e meia a mais do que o preço médio praticado na comercialização do algodão tradicional, que é de R$ 1,00 o quilo.

A expectativa é a que cada agricultor utilize de dois a três hectares para o plantio do algodão orgânico. Uma vez bem cuidada a lavoura, ela pode gerar em torno de duas toneladas e meia por hectare, em um ciclo de produção é de no máximo 120 dias.

A Seagri oferece a assistência técnica necessária para garantir o sucesso do projeto. O secretário Renato Gadelha designou o engenheiro agrônomo Joselito Moraes para acompanhar o trabalho de campo dos produtores.

O prefeito Bruno Cunha Lima, conforme reiterou o secretário Renato Gadelha, vem dando total apoio às iniciativas da Pasta da Agricultura, que tem como objetivo central ajudar na promoção de melhor condição de vida do homem do campo de Campina Grande.

Codecom


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