O fim de semana foi de estudos em campo para os professores de história da Rede Municipal de Educação. O sítio de arte rupestre das Itacoatiaras do Rio Ingá, localizado na zona rural do município de Ingá, agreste da Paraíba, foi o destino dos 25 professores. Os educadores também visitaram o centro histórico do município do Ingá, o Museu de História Natural da cidade e as inscrições rupestres na Pedra do Ingá.
O objetivo da formação é que os professores tenham uma vivência mais fiel para ensinar este conteúdo histórico. “A programação foi muito válida, não só porque atendemos a uma demanda dos professores que pediam formações em campo, mas estivemos mais próximos deles discutindo possibilidades de aplicabilidade metodológica, a partir do conhecimento adquirido na formação”, destacou Giovanna Aquino, coordenadora de educação patrimonial nas escolas do município.
O sítio de arte rupestre das Itacoatiaras do Rio Ingá foi escolhido porque congrega o mais representativo conjunto conhecido desse tipo de gravura no Brasil. Ele é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) como o primeiro monumento de arte rupestre protegido no Brasil e o único reconhecido também pelo seu conteúdo artístico, além da importância histórica.
“Nós também tivemos a oportunidade de visitar a casa do empreendedor, onde conhecemos o patrimônio imaterial local como artesanato e o modo de fazer o labirinto”, relatou Giovanna.
A professora Priscila Formiga da Escola Municipal Dr. Chateaubriand, no bairro José Pinheiro, falou sobre o quanto a experiência faz a diferença no cotidiano docente. “Foi a melhor formação que participei em anos de docência. Mesmo morando próximo, só conhecia por vídeos e leituras. Uma oportunidade que vai transformar o meu fazer/ensinar. Agora, tenho material pessoal para partilhar com os alunos, além de segurança para levá-los”, frisou.
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