Eventos paralelos têm recebido incentivos como forma de despertar o interesse e a curiosidade dos turistas e dos campinenses para a área da Feira Central
Visando valorizar de forma mais intensa os elementos que transformam um espaço histórico em uma cidade dentro de Campina Grande, cheia de oportunidades e rica em diversidade, o projeto Bom é na Feira tem difundido o nome da Feira Central da Rainha da Borborema. Durante o período em que acontece O Maior São João do Mundo várias ações têm sido realizadas nos eventos paralelos que integram a programação junina. O esforço é para valorizar ainda mais a feira

que deu origem a cidade de Campina Grande e que pode ser considerada um verdadeiro shopping a céu aberto, onde é possível encontrar uma grande variedade de produtos.
Eventos que tem atraído grande público, como o Arraiá de Cumpade, o Ônibus do Forró e a exposição realizada no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), que traz a exposição “A Feira de Campina Grande: poéticas e imaginários”, receberam incentivo do Projeto.
O objetivo é buscar despertar o interesse e a curiosidade dos turistas e dos campinenses para a área reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do Brasil.
Expressão cultural e econômica da cidade de Campina Grande, a Feira Central parece ter vida própria, resiste ao tempo e às mudanças de época, sendo o sustento para muitas famílias que ainda dependem dela para garantir o sustento, e construir suas histórias de luta e resistência.
Localizada no coração da cidade, a Feira Central vive em constante mudança, porém, o interminável vai e vem de pessoas com sacola na mão, carregando mercadorias, comprando e pechinchando mantêm uma tradição que atravessa séculos.
Servidor público de carreira, o jovem Rodrigo Targino utiliza os dias de folga para trabalhar numa banca de cereais instalada na Feira Central há mais de 50 anos, mantendo viva a tradição iniciada na década de 1970 pelo seu pai.
“É uma experiência gratificante que vem desde o berço e a gente tá dando continuidade ao que o meu pai deu início há mais de 50 anos. O que tenho e o que sou hoje, eu devo tudo à feira e ao meu pai que me ensinou a gostar desse espaço aqui”, disse Rodrigo Targino, empreendedor.
Como se não bastasse ser um grande entreposto comercial, a Feira historicamente, desde os seus primórdios, se transformou em uma fonte de criação de emprego e renda. A visão empreendedora de muitos dos empresários campinenses, nasceu na feira, em meio à avalanche de mercadorias comercializadas todos os dias, principalmente aos sábados.
Sobre o projeto Bom é na Feira
O projeto Bom é na Feira é realizado pela Fundação Parque Tecnológico em parceria com a SEDE PMCG e tem patrocínio CAIXA – O Banco de todos os Brasileiros, Governo Federal – Pátria Amada Brasil. O Bom é na Feira busca promover e conservar o patrimônio cultural e imaterial da Feira Central de Campina Grande. Para acompanhar as ações do projeto basta segui-lo nas redes sociais pelo endereço @bomenafeira .
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