Proposta é atender cadastrados na Semas e que recebem benefício do bolsa-família

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social (Semas), quer ampliar as oportunidades para que famílias carentes sejam inseridas no mercado de trabalho. A proposta é beneficiar famílias que vivem em vulnerabilidade social e que estão cadastradas no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou que recebam o auxílio do bolsa-família, no valor de R$ 200,00, por meio do CadÚnico.

O assunto foi tema de uma reunião realizada nesta segunda-feira, 26, coordenada pelo secretário municipal de Assistência Social (Semas), Valker Neves, com representantes de serviços ligados à secretaria, a exemplo do Sine Municipal, CadÚnico, e das diretorias de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade e Fundo Social. Todos se reuniram para traçar as primeiras demandas do projeto, que ainda não tem um nome definido.

De acordo com dados do Cadastro Único, das 169.898 famílias inscritas atualmente no programa, 26.305 que recebem o bolsa-família vivem na cidade em situação de pobreza e de extrema pobreza. O levantamento é do último mês de junho.

A ideia é que, a partir desses dados que serão levantados pelos serviços e com a intermediação do Sine Municipal, coordenado por Soraya Brasileiro, membros dessas famílias (pais, mães ou filhos) que possuam alguma profissão ou tenham conhecimento em alguma área sejam inseridos no mercado de trabalho. A proposta prevê ainda que essas pessoas passem por capacitações.

“No contexto em que estamos de pandemia, de crise econômica, esse é um projeto de suma importância onde, em breve, quem sabe, possamos trocar o cartão de benefício dessas pessoas por uma carteira de trabalho. Sem dúvida um presente para muitas famílias que estão em situação delicada”, disse o secretário Valker Neves.

“É um projeto que está sendo construído também em parceria com outras secretarias para trazer sustentabilidade, empregabilidade, tecnologia e, claro, mais oportunidade para quem vive em vulnerabilidade social, para que finalmente possa alcançar a oportunidade de emprego que tanto precisa”, ressaltou Soraya Brasileiro, coordenadora do Sine municipal.

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