Romero participou da reunião acompanhado pelo secretário Geraldo Nobre, de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande. O prefeito campinense foi convidado para compor a mesa de honra dos trabalhos, por duas razões básicas: pela condição de anfitrião e por conta de Campina ter uma experiência exitosa em termos de aterro sanitário com um elevado padrão nos processos de reciclagem e acompanhamento pelas instituições, inclusive a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).Prestigiando o encontro, o procurador-geral Francisco Seráphico destacou a iniciativa da Curadoria do Meio Ambiente em Campina Grande, ligada ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias (Caop), de provocar a audiência pública, cujo tema central é justamente o debate sobre as providências para se extinguir de vez com os lixões nos municípios paraibanos.
Ficou definido na audiência pública que o caso de sucesso do aterro sanitário de Campina Grande – que recebe até 500 toneladas de resíduos sólidos por dia em sua área próximo a Catolé de Boa Vista, na PB – 138 – pode ser referenciado para municípios da região num raio de até 60 quilômetros.
De sua parte, o prefeito Romero Rodrigues asseverou que a Prefeitura de Campina Grande está inteiramente à disposição dos municípios da Paraíba que desejarem replicar o modelo adotado para a coleta, reciclagem e depósito dos resíduos sólidos numa área sob monitoramento e com estrutura empresarial para dar a destinação correta às toneladas de material descartado diariamente na cidade.