Autor: Notícias PMCG

Projeto de Cartilha em Braille sobre câncer de mama é premiado

Cartilha foi desenvolvida para orientar mulheres cegas sobre a doença Um trabalho desenvolvido pela Coordenação de Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, foi premiado na 1ª Mostra Paraíba Aqui tem SUS, ficando entre os quinze melhores projetos de saúde pública do estado, entre 84 iniciativas. A cartilha sobre câncer de mama em […]

13/05/2019 11h06 Atualizado há 6 anos

Cartilha foi desenvolvida para orientar mulheres cegas sobre a doença

Um trabalho desenvolvido pela Coordenação de Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, foi premiado na 1ª Mostra Paraíba Aqui tem SUS, ficando entre os quinze melhores projetos de saúde pública do estado, entre 84 iniciativas. A cartilha sobre câncer de mama em Braille foi lançada em outubro de 2018. Agora, o projeto será apresentado em Brasília, para ser replicado em outras cidades.

De acordo com a coordenadora municipal de Saúde da Mulher, Aleksandra Costa, a ideia surgiu quando ela foi convidada para dar uma palestra, no Instituto dos Cegos, com orientações sobre prevenção e cuidados relacionados à doença. “Eu percebi que apenas a explicação por meio da fala não seria suficiente para aquelas mulheres com deficiência visual entenderem tudo o que estávamos querendo passar pra elas”, disse.

Foi neste momento que ela, junto com estudantes voluntários da Liga Acadêmica de enfermagem materno-infantil da Unifacisa, decidiu construir a cartilha com informações práticas sobre a doença, formas de prevenção e promoção à saúde, exercícios para identificação de sintomas, autoexame e outras orientações. Além da cartilha em Braille, também foi construído outro material com fontes grandes para mulheres com baixa visão, um CD com orientações em áudio e as mini-mamas, que são simulacros de seios para ajudar a identificar, por meio do tato, quais são os sinais de que existe câncer de mama ou cistos, como nódulos, retrações, secreções nos mamilos.

“A ideia foi aproveitar a sensibilidade que elas têm no tato para facilitar esse entendimento. Por fim, o objetivo de promover autonomia e autoconfiança nas mulheres, além da acessibilidade à informação, foi alcançado”, disse Aleksandra. “A informação salva vidas e é fundamental quando é de qualidade”, disse John Queiroz, presidente do Instituto dos Cegos de Campina Grande.

Fonte: Codecom

 

 

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