Com uma rede pública de saúde que recebe pacientes de mais de 180 cidades da Paraíba, Campina Grande fechou o primeiro quadrimestre do ano com um número impressionante de atendimento de pré-natal no Estado: foram quase 8 mil mulheres gestantes, o equivalente a mais do que o total de população de 124 municípios paraibanos.
Foi com este número em mãos que o secretário de Saúde, Gilney Porto, procurou mostrar que a realidade de Campina Grande é que tem uma das melhores e maiores redes de atenção básica de saúde do Estado. Porto diz que o ranking Previne Brasil, do Ministério da Saúde, que apresenta Campina em 223º lugar na lista de cidades paraibanas, não pode ser analisado isoladamente. É preciso comparar a situação das cidades.
“Como é possível comparar o município de São Francisco, no Sertão do Estado, que não tem nem 3,4 mil habitantes com Campina Grande, que só de janeiro a abril fez o pré-natal de 7.991 gestantes, mais do que o dobro da população toda daquela cidade?”, ponderou o secretário de Saúde. O segundo lugar no Previne Brasil na Paraíba é Santana de Mangueira, que tem pouco mais de 5 mil moradores.
Todos os números de Campina são muito mais robustos, quando se observa os demais indicadores levados em consideração no Previne Brasil: foram realizados 15.078 atendimentos de hipertensos na rede básica. Foram 7.591 casos de diabetes, 2.051 vacinas aplicadas em crianças de até 1 ano de idade, mais de 990 gestantes com atendimento na saúde bucal. A cobertura vacinal inclusive é reconhecida como referência internacional pelo Unicef.
“Além de resultados robustos, estamos modernizando e ampliando toda a rede de saúde básica. Já entregamos 28 Unidades Básicas de Saúde completamente renovadas e equipadas. Outras 20 estão em obras. Convocamos 40 profissionais de odontologia, entre cirurgiões-dentistas e auxiliares. Os números, portanto, serão ainda melhores daqui para frente”, ressalta Gilney Porto.
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