A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), realizou um número recorde de ações na cidade. Unindo os nove equipamentos geridos pela pasta, foi possível disseminar cultura na maioria dos bairros e em todos os distritos da Rainha da Borborema, seja com ações do Ciclo Carnavalesco, Ciclo Junino, Natalino e/ou oficinas e espetáculos dos mais diversos. A preparação e administração de leis de incentivo federais no âmbito municipal, bem como a profissionalização da classe artística também foram primordiais durante o ano na gestão.

A arte-educação é um dos destaque na gestão municipal. Três dos principais equipamentos geridos pela Prefeitura, através da Secult, trabalharam na formação de cerca de 2.400 novos talentos, divididos em diversas linguagens artísticas no Centro Cultural Lourdes Ramalho, Estação Cidadania-cultura e Teatro Municipal Severino Cabral. As aulas resultaram em espetáculos que inseriram esses novos artistas na agenda cultural do município, como no Festival Estrelas da Borborema (mais de 2 mil espectadores ao longo dos 4 dias de evento) e Musical Superstar.

O Circuito Carnavalesco também movimentou as políticas culturais da cidade, além das exposições que estiveram em diversos pontos, com obras que foram contrapartidas da Lei Aldir Blanc, os folguedos carnavalescos estiveram em locais como a Feira Central, através de uma aula-espetáculo temática de Frevo, e em uma casa de eventos na realização de um Baile Municipal Beneficente de Máscaras, arrecadando quase meia tonelada de alimentos, posteriormente doados para instituições filantrópicas.

Os 40 anos d’O Maior São João do Mundo também contaram com ações em destaque da pasta, desde as prévias, quando em maio, o Teatro Municipal Severino Cabral abriu as portas para o projeto Zabumba Lá, homenageando artistas e comunicadores que fizeram história. Bem como durante todo o mês de junho, com o grande Casamento Coletivo, a programação cultural, apresentações de quadrilhas e grupos folclóricos, além de intervenções pelo Parque do Povo e Quadrilhódromo. São destaques ainda nesse processo o chamamento público para os grupos folclóricos e a assinatura do convênio com a Associação de Quadrilhas Juninas de Campina Grande, fazendo repasse histórico de recursos para essas grandes expressões da cultura local.

Mais dois passos de extrema importância para a Cultura em Campina Grande foram: a Formação do Conselho Municipal de Políticas Culturais e a realização da *Conferência Municipal de Cultura*. Ambas ações são essenciais para incluir a sociedade civil no debate quanto às políticas culturais na cidade, desde a deliberação sobre repasse de recursos no âmbito municipal, bem como a criação de um plano de ação, mobilização para participação em debates estaduais e nacionais, dentre outros aspectos.

Em consonância com o tópico anterior, a aplicação da Lei Federal Paulo Gustavo no município também estava entre os processos mais importantes do ano. Ela investirá mais de R$ 3,2 milhões no âmbito cultural do Município e já está em um processo avançado, com proponentes aprovados e contratos assinados. Ainda nesse campo, a Secretaria de Cultura deu mais um passo nessa captação de recursos federais, dessa vez, relacionado à *Política Nacional Aldir Blanc*, que prevê um investimento de R$ 2.750.808,24 na cidade.

Iniciando em novembro, o Natal Iluminado também integrou o amplo calendário cultural. A Secult realizou as inscrições e destinou mais de 1 mil artistas, espalhados por diversos locais da cidade, com o epicentro nas Estações das Luzes e Anjo da Anunciação, ambas no Largo do Açude Velho. Ainda incluído na programação dos 10 anos do Natal Iluminado, o Réveillon de Campina Grande proporcionará ao público, além de um show pirotécnico especial, atrações que prometem animar o cartão postal da cidade: Fabiano Guimarães, Banda Show Baile e Eliane, a Rainha do Forró.

Não menos importante que as ações e eventos culturais, houveram melhorias significativas nos equipamentos geridos pela Prefeitura, através da pasta da Cultura, gerando impacto benéfico direto para a sociedade. Dentre as muitas, podemos ressaltar:

O Centro Cultural Lourdes Ramalho, que tem anexo o Teatro Rosil Cavalcanti, registrou, para além de manutenções periódicas, grandes reparos, como o conserto do linóleo do piso das salas de dança, quase 100% da pintura total de paredes, bem como a reestruturação da climatização do Rosil Cavalcanti. Seguindo o exemplo, outro grande local da prática de arte-educação, a *Estação Cidadania-cultura*, também trabalhou nos reparos prediais, além disso, expandiu as turmas atendidas pela estrutura, chegando a marca de cerca de 300 alunos.

Os Museus Histórico e do Algodão registraram recordes de visitação, totalizando 3.620 e 4.001, respectivamente. Ambos receberam instalações de linha telefônicas fixas para melhor atender os agendamentos de visitas, bem como uma estrutura de internet mais robusta. O Museu Histórico passou por uma mudança na exposição, chegando ao seu acervo permanente com “Campina Grande – Vila, Aldeia e Cidade”, incluindo a instalação de QR Code nas obras que contribuem com a acessibilidade da exposição, projeto realizado em parceria com o então estudante de jornalismo, Pedro Araújo.

A Biblioteca Municipal Felix Araújo não ficou fora do radar de inovação da gestão, além da garantia do pleno funcionamento do elevador do prédio, houveram renovações elétricas e hidráulicas e uma nova estruturação de rede de internet para os usuários. O local também tornou-se alvo de visitas de engenheiros visando futuros reparos na parte estrutural. Neste ano, a Biblioteca expandiu o horário de funcionamento, em especial durante períodos de maior procura, a exemplo do período pré-Enem.

Assim como os outros equipamentos, a Filarmônica Epitácio Pessoa que possui sua sede no Centro de Campina Grande, recebeu um upgrade na rede de internet, trocas de lâmpadas, manutenções prediais, incluindo a pintura interna do prédio foram possíveis neste ano. A Filarmônica fez ainda diversos espetáculos pela cidade, incluindo seu concerto de aniversário de 125 anos.

Um dos maiores equipamentos geridos pela Secult, o Teatro Municipal Severino Cabral foi, literalmente, uma casa para a arte, recebendo mais de 460 eventos e espetáculos. O local, no entanto, está além de um realizador de eventos: somente este ano, 89 alunos de arte-educação passaram pelo Templo das Artes Campinense, iniciando ou se aperfeiçoando em diversas linguagens artísticas. Foi em 2023 que o Severino Cabral instaurou sua Residência Artística em Teatro Musical, culminando no espetáculo musical “Superstar”. O local passou por diversas melhorias estruturais históricas, como a lavagem do mármore externo, que contribuíram não só para o seu pleno e belo funcionamento, como para a acessibilidade, tópico indispensável na gestão, exemplos disso são: o pleno funcionamento do elevador e instalação de corrimãos.

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