Assim, o fluxo de atendimento se inicia na UPA, que encaminha os casos suspeitos ao Pedro I, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Logo, as pessoas que, por acaso, apresentarem sintomas associados ao coronavírus devem procurar a UPA, de acordo com o bairro onde moram. A Secretaria definiu as áreas de cobertura por bairros da cada unidade para dividir os atendimentos.
Apesar disso, os profissionais da Atenção Primária, ou seja, Unidades Básicas de Saúde, Centros de Saúde e Policlínicas, também precisam estar preparados para proceder conforme o protocolo de atendimento se houver casos suspeitos em sua unidade. Por isso, na próxima terça-feira, 3 de março, todos os trabalhadores em saúde vão passar por treinamento e capacitação no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, no bairro da Palmeira.
Além dessas ações, a Direção de Vigilância em Saúde já iniciou a comunicação dos protocolos de notificação de casos suspeitos em todas as unidades e hospitais, inclusive clínicas particulares.
“Todo esse trabalho é para esclarecer para os profissionais quais são realmente os casos suspeitos e como proceder a partir do registro, porque são situações muito específicas. O paciente precisa apresentar causas combinadas de sintomas e ter visitado algum país considerado área de risco ou ter tido contato com algum visitante desses países para poder ser declarado caso suspeito. Então, o momento é de muita cautela e tranquilidade, mas toda a rede precisa estar preparada”, disse Miguel.
Fonte: Codecom