Secretaria de Saúde divulga novo levantamento de infestação no Aedes aegypti
A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o quarto e último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano. O levantamento apontou que 6,6% das casas vistoriadas apontaram focos do mosquito. O índice é um pouco menor do que o resultado anterior realizado em julho, quando 7,7% dos imóveis […]
30/10/2019 8h55
Atualizado há 5 anos
A Secretaria de Saúde de Campina Grande realizou o quarto e último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano. O levantamento apontou que 6,6% das casas vistoriadas apontaram focos do mosquito. O índice é um pouco menor do que o resultado anterior realizado em julho, quando 7,7% dos imóveis apresentaram focos. O novo LIRAa foi realizado entre os dias 21 e 25 de outubro. Os Agentes de Combate às Endemias visitaram quase 8 mil casas em todos os bairros da cidade. A grande maioria dos focos (91,8%) foi localizada em depósitos ao nível do chão, como cisternas, tonéis, caixas d’água. Outros 6,6% estavam em vasos de plantas e pratos de animais e o restante em diversos outros tipos de reservatório. Todos os registros dos agentes foram encontrados nas casas. Nenhum em terrenos baldios. “Isso aconteceu muito em função do trabalho que estamos realizando desde o ano passado com mutirões de limpeza em parceria com a Sesuma em todos os terrenos baldios da cidade. O resultado se confirmou agora com o levantamento”, disse a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira. Os três bairros que apresentaram os maiores índices foram o Centenário, Pedregal e Bairro Universitário. Eles tinham focos em 13% das residências. Os menores índices foram no Sandra Cavalcante, Tambor, Vila Cabral de Santa Terezinha e no distrito de Galante. Nestes locais foram localizados focos em 2,2% do total de casas inspecionadas. O índice total de 6,6% é considerado alto e indica alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Apesar disso, o número de adoecimentos é considerado baixo este ano na cidade, mas isso não indica que a situação é tranquila. “Temos que combater o mosquito e as pessoas precisam fazer seu papel. Como vimos, todos os focos estão dentro das casas. Estamos saindo do período de chuvas e entrando num período quente, quando o ciclo de reprodução do mosquito é ainda mais rápido. Ou seja, é preciso ter ainda mais atenção”, explicou Rossandra. 
Fonte: Codecom
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