A Secretaria Municipal de Saúde oferece atendimento, diagnóstico e tratamento da aids, durante todo o ano mas, nesta quarta-feira, esses serviços foram reforçados, como forma de chamar a atenção para a importância da prevenção. Em todo o mundo, o 1° de dezembro ficou instituído como o Dia de Luta Contra a Aids. Atualmente, Campina Grande atende 1.425 pessoas vivendo com HIV e aids. Em 2021 foram identificados 101 novos casos, sendo 88 homens e 13 mulheres.

O diagnóstico precoce é fundamental para o início do tratamento e o bem-estar do paciente na convivência com a doença. A detecção de casos positivos tem sido favorecida pela ampliação gradativa que o programa de diagnóstico do município vem recebendo desde 2013. Hoje, as pessoas podem realizar o teste na maioria das Unidades Básicas de Saúde da cidade e a Secretaria de Saúde tem oferecido a testagem através das ações itinerantes nos bairros do programa Campina Bem Cuidada.
Apesar dessa descentralização, existe um serviço que é a referência no município para diagnóstico de aids, sífilis e hepatites B e C. O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) fica na sala 5 do Centro de Saúde Francisco Pinto, no Centro da cidade, e funciona de segunda a sexta-feira. Qualquer pessoa pode ir até o local fazer o teste de algumas dessas doenças.
Já o serviço de referência para o tratamento das pessoas com AIDS em Campina Grande é o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que fica na Rua Siqueira Campos, 658, no bairro da Prata. O SAE foi reformado para atender as pessoas com todos os cuidados necessários, desde consultas com especialistas, exames especializados e a distribuição dos medicamentos de controle e tratamento da doença.
“Nós temos percebido uma consciência maior por parte da população na busca pelo diagnóstico. O tema deixou de ser tabu e as pessoas estão procurando saber mais se foram infectadas pelo vírus HIV, o que é muito bom porque quanto mais cedo iniciarmos o tratamento, maior a qualidade de vida da pessoa”, explicou a coordenadora Municipal de Políticas de Saúde para Infecções Sexualmente Transmissíveis, Polyana Rodrigues.
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