Autor: Notícias PMCG

Secretário de Agricultura de Campina explica melhor utilização na agricultura orgânica

A secretário da Agricultura e Abastecimento de Campina Grande, médico Renato Benevides Gadelha, apontou nesta segunda-feira, 26, a agricultura orgânica, com a utilização de no máximo 10 hectares por família, como importante ferramenta de combate às pragas que atacam as culturas agrícolas nordestinas, que inibem a melhoria de renda do homem do campo e dificultam […]

27/08/2019 17h23 Atualizado há 6 anos

A secretário da Agricultura e Abastecimento de Campina Grande, médico Renato Benevides Gadelha, apontou nesta segunda-feira, 26, a agricultura orgânica, com a utilização de no máximo 10 hectares por família, como importante ferramenta de combate às pragas que atacam as culturas agrícolas nordestinas, que inibem a melhoria de renda do homem do campo e dificultam o acesso da população a produtos alimentícios reconhecidamente saudáveis.

Gadelha defendeu esta proposta durante debate sobre os agrotóxicos e os impactos na segurança alimentar e nutricional, promovido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Campina Grande, com a participação de agricultores, representantes de sindicatos e associações rurais e de técnicos do Centro de Ação Cultural (CENTRAC), onde ocorreu o evento.imagemNo entendimento do secretário municipal da Agricultura e Abastecimento, no caso do Nordeste, que não tem como competir com os grandes produtores nacionais de grãos, concentrados principalmente na região Centro-Oeste, a saída para controlar as pragas é estimular a agricultura familiar em até 10 hecteres. “É a forma mais viável de obteremos sucesso em tudo aquilo que plantarmos”, pontuou Renato Gadelha.

Ao reafirmar que o controle das pragas se tornariam bem mais fácil por meios orgânicos, o secretário Gadelha lembrou ainda que os produtos resultantes desta prática têm uma extraordinária aceitação e alcançam preços elevados, em relação aos alimentos produzidos por veneno, o que significa mais geração de renda para os homens do campo de toda a região.imagemNo caso específico de Campina Grande, Renato Gadelha disse que a agricultura familiar faz parte da filosofia de trabalho da Secretaria que dirige, sempre buscando produzir sem uso de agrotóxico, no máximo o emprego de defensivos agrícolas, “de modo a fazermos uma agricultura de baixo custo, de preços elevados e com saúde para todos”, enfatizou o auxiliar do prefeito Romero Rodrigues.

Ainda durante a discussão sobre assunto, a coordenadora do Programa Desenvolvimento Sustentável do CENTRAC, engenheira agrícola Madalena Medeiros, garantiu que desde 2008 o Brasil ostenta o título “campeão mundial” em agrotóxico e lembrou que, do mês de janeiro deste ano até agora, mais 290 marcas, a exemplo do 2-4D, que é um herbicida proibido em várias partes do Mundo, aqui foram liberadas.

Para Madalena Medeiros, é preciso reagir diante do atual quadro, “pois, do contrário, o veneno vai continuar na mesa dos brasileiros.

O CENTRAC é uma Organização Não Governamental (ONG), que tem como missão fomentar a formação de cultura cidadã por meios de políticas públicas em defesa dos direitos humanos, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Fonte: Codecom

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