No dia 18 de maio, Dia Nacional do Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, as instituições alertam que, em meio à pandemia, provocada pelo novo Coronavírus, que trouxe a necessidade do isolamento e distanciamento social, há dados que constatam o risco para crianças e adolescentes, por estarem em convívio permanente com o agressor. A data trouxe um alerta para possível aumento dos casos.

Em 18 de Maio de 1973, uma menina de apenas 8 anos, de Vitória (ES), foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu corpo foi encontrado dias depois, carbonizado e seus agressores nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Criança e Adolescente”, a partir da aprovação da Lei Federal 9.970/2000. O caso “Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há 45 anos.

Segundo relatórios anuais da Vigilância Socioassistencial, que compõe a Secretária Municipal da Assistência Social, entre 2017 e 2020 as denúncias oriundas do Disque 100 e 123, são relacionadas ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, sendo que 70% das vítimas são do sexo feminino e os bairros com maior incidência são: Catolé, Liberdade, Bairro das Cidades e Santa Rosa.

A Rede de Proteção àCriança e Adolescente de Campina Grande (REDECA), todos os anos promove a campanha “Faça Bonito”, com a proposta de mobilizar e sensibilizar a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

A Semas por sua vez, alerta a sociedade fazendo uso das redes sociais, potencializando a campanha “Fique Atento e Denuncie”, estimulando a disseminação da informação sobre a vulnerabilidade social de meninos e meninas em meio à pandemia e lembrando que a maior incidência de abusos sexuais acontece nos ambientes intrafamiliar ou interpessoal (exploração sexual praticada por quem tem o dever legal de protegê-las).

A população pode realizar a denúncia de forma segura e anônima, por meio do Disque 100.

Fonte: Codecom