No segundo final de semana d’O Maior São João do Mundo, a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Gerência da Criança e do Adolescente e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), da Secretaria de Assistência Social (Semas), dará continuidade às atividades da 8ª Ação Intersetorial, que tem com o objetivo monitorar a presença do público infanto-juvenil no Parque do Povo. A meta é coibir a presença de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil; ou mesmo, expostas a outros tipos de violações, como uso de bebidas alcoólicas, mendicância, exploração e abuso sexual, além de violência física e psicológica.

Mesmo com uma Portaria em vigor, expedida pela Vara da Infância e Juventude, que disciplina a permanência de crianças e adolescentes em locais de realizações de festas, arraiais e eventos juninos; algumas situações chamaram a atenção das equipes, tais como, no primeiro final de semana do evento. A Portaria, também estabelece que a presença de crianças na faixa etária dos 07 aos 12 anos, mesmo que acompanhados, será permitida até meia-noite. Já adolescentes acima de 12 anos, só devem permanecer no Parque do Povo, até as 02h.

“É importante que os pais e/ou responsáveis atentem para essas determinações, para que transtornos sejam evitados e, principalmente, que crianças ou adolescentes não sofram nenhum dano, por causa da negligência de pessoas adultas”, alertou o juiz titular da Vara da Infância e Juventude, Perilo Lucena.

“A sociedade, principalmente os pais e/ou responsáveis, precisam colabor com o trabalho da Prefeitura e da Vara da Infância, no sentido de garantir mais segurança para o público infanto-juvenil, durante os festejos, considerando que a festa, está apenas começando”, destacou a gerente da Criança e do Adolescente, Rouseane Andrade.

A gerente lembra também, que neste final de semana, 10 e 11 de junho, também serão iniciados os trabalhos de observação e mapeamento nos distritos de Galante, São José da Mata e Catolé de Boa Vista, para saber como está o comportamento dos indicadores de violações, afim de estabelecer estratégias de trabalho nesses locais.

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