A Prefeitura de Campina Grande, através da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), retirou de circulação uma motocicleta clonada e com registro de roubo. O caso aconteceu nesta segunda-feira, 17, no bairro da Palmeira. O proprietário do veículo original descobriu a ocorrência da clonagem após diversas multas chegarem, totalizando cerca de R$ 7 mil. Ele procurou a STTP, que tomou as providências, através do Núcleo de Inteligência e Enfrentamento às Fraudes Veiculares (NIEF).

“Durante o patrulhamento na área da Palmeira foi identificada uma moto clonada, cujo proprietário real já havia nos procurado lá na sede da STTP, informando que seu veículo estava recebendo autuações que ele desconhecia. Após o trabalho Núcleo de Inteligência e Enfrentamento às Fraudes Veiculares (NIEF) da STTP, a equipe se deslocou até o bairro da Palmeira e foi identificada a moto. Foi realizada a abordagem e identificado que na verdade procedia a informação do proprietário, que a moto realmente estava clonada. Foi feita a identificação veicular da mesma e o condutor da moto foi apresentado na delegacia da polícia civil, entregue à autoridade policial para seguir com os procedimentos”, explicou Thiago Lins, agente de trânsito da STTP.
Já o condutor da moto adulterada disse que a adquiriu em um bazar do Facebook e que não sabia que ela era clonada. “Vi essa moto no Bazar do Facebook, então eu me interessei. Fui fechar negócio com o rapaz, ela tava com um valor bom, era o dinheiro que eu tinha na conta. Então eu fechei o negócio com o moço. No dia seguinte a gente se deslocou até Massaranduba, então eu paguei R$600,00 em espécie e R$5.400,00 no pix. Em uma questão de 5 minutos, a foto do perfil dele já tinha se apagado. Se eu soubesse, que era um golpe, eu não teria gastado meu dinheiro, nem de casa eu tinha saído”, disse Gilberto Pereira da Silva, que também foi vítima e acabou perdendo seu dinheiro com a moto adulterada.
NIEF
O NIEF/STTP completou um ano de funcionamento agora em novembro. Ao todo, 20 veículos foram recuperados, com registros de roubo, furto e adulteração. Nesse mesmo período, 15 condutores foram encaminhados à Central de Flagrantes para responder pelos crimes previstos no Art. 311, CP (Adulteração de sinal Identificador Veicular) e Art. 180, CP (Receptação).
Codecom

