Autor: Notícias PMCG

Vacinação antirrábica: CG aplica 100% das vacinas recebidas e aguarda mais doses para novas ações da campanha

O mesmo problema de limitações no total imunizantes repassados pelo Estado atingiu João Pessoa, Lagoa Seca e outros municípios.

24/09/2023 12h03 Atualizado há 1 ano

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou no último sábado, 23, o dia D da campanha de vacinação antirrábica, seguindo o cronograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde, mobilizando mais de 300 servidores e disponibilizando 90 pontos de vacinação.

No dia D, foram aplicadas 27 mil doses, que representa todo o quantitativo enviado pelo Estado para a cidade. O Município, como acontece historicamente em todas as campanhas, havia solicitado 40 mil vacinas para o dia D, porém a SES justificou que não seria possível enviar a remessa solicitada porque o Ministério da Saúde não encaminhou o número necessário. Contudo, o Estado manteve o dia D, o que comprometeu a ação em algumas cidades, a exemplo de João Pessoa, Campina Grande e Lagoa Seca, entre outros.

Agora, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) aguarda o recebimento do restante de vacinas solicitadas para dar prosseguimento à campanha e atender aos tutores que não foram contemplados neste dia D. No total, são necessárias 57 mil unidades de vacina para toda a campanha, que segue até o dia 30 de outubro.

O Estado garantiu que mais doses serão enviadas na próxima terça-feira, 26. A partir da quarta-feira, 27, os donos de pets poderão procurar o CCZ para imunizarem seus bichinhos de estimação. O centro funciona das 8h às 17h e fica na Rua Isolda Barros Torquato, em Bodocongó. Além disso, os tutores que têm acima de cinco animais podem solicitar a vacinação em domicílio, agendando a visita pelo 3077-0112 ou 3077-0107. Outras ações devem ser realizadas até o final da campanha.

Campina Grande iniciou a vacinação antirrábica pela zona rural ainda no mês de agosto. “Essa situação preocupa por causa da cobertura vacinal, mas vamos buscar várias formas de atingir toda a população e proteger nossos animais e os humanos, já que a raiva pode ser letal para ambos”, disse a coordenadora do CCZ, Aretusa Nascimento.

Codecom


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