Autor: Notícias PMCG

Vigilância Ambiental intensifica controle da calazar em Campina Grande

Os casos de Leishmaniose Canina, conhecida popularmente como Calazar, têm preocupado a Coordenação de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, que está intensificando o trabalho de coletas, controle e combate da doença na cidade. Desde o início do ano, os agentes da Vigilância Ambiental já inspecionaram mais de 80 mil casas na […]

15/11/2019 6h16 Atualizado há 6 anos

Os casos de Leishmaniose Canina, conhecida popularmente como Calazar, têm preocupado a Coordenação de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, que está intensificando o trabalho de coletas, controle e combate da doença na cidade.

Desde o início do ano, os agentes da Vigilância Ambiental já inspecionaram mais de 80 mil casas na cidade e avaliaram mais de mil cachorros. Desse total, cerca de 5% dos animais apresentaram resultado positivo para calazar. O bairro com o maior número de animais positivos é o bairro das Malvinas, mas o distrito de São José da Mata apresenta o maior número de captura do mosquito transmissor da doença, proporcionalmente.imagemO trabalho da Secretaria de Saúde tenta impedir que o número de casos aumente, uma vez que os municípios vizinhos apresentam altos índices da leishmaniose canina. “Nós estamos fazendo o que chamamos de cinturão de proteção epidemiológica da cidade”, explicou a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.

Os agentes fazem a visita às casas, coletam o sangue para realização dos testes rápidos nos cães e, caso eles apresentem confirmação após exames sorológicos realizados pelo Lacem-PB, os animais são levados para eutanásia, com a autorização do dono, conforme orientação da Portaria Nº 1.426 de 11 de julho de 2008 e seguindo o que preconiza a Resolução nº 714 de 2002 do Conselho Federal de Medicina Veterinária.imagem“Essa medida extrema é necessária para evitar que a doença chegue aos seres humanos. As pessoas precisam entender isso, que o objetivo é preservar a vida humana. Alguns moradores ainda têm dificultado o nosso trabalho nesse sentido, nós entendemos, mas se o animal apresentar a doença, precisamos seguir o que determina o Ministério da Saúde”, explicou Rossandra.

Os donos têm ainda a opção de assumirem o tratamento de forma particular, e é necessário enviar laudos assinados por um médico veterinário rotineiramente comprovando que o animal não apresenta risco eminente à saúde pública.

A leishmaniose é transmitida por um mosquito, conhecido como mosquito palha, que utiliza o cachorro como hospedeiro. Para proteger o bicho de estimação, os donos devem limpar seus quintais rotineiramente, podar árvores, descartar corretamente o lixo orgânico e evitar que animais fiquem dentro de casa à noite.

A Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, vem fazendo a limpeza de terrenos baldios, o que ajuda a prevenir a proliferação do mosquito transmissor da leishmaniose. Os agentes também têm feito palestras de orientação nas Unidades Básicas de Saúde.

Fonte: Codecom

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